Innovate adquire empresa e abre filial no Sul
Distribuidora de máquinas e ferramentas de corte, a Innovate Technologies está expandindo sua atuação para o Rio Grande do Sul. Com sede em Valinhos (SP), a empresa acaba de fechar a compra da Visi Tools e abrir filial em Caxias do Sul.
“Já estamos trabalhando para abrir uma filial em Caxias do Sul quando surgiu a oportunidade de adquirir a Visi Tools, o que agilizou todo o processo”, informa Luciano Chiquette, diretor da Innovate Technologies do Brasil. De acordo com o diretor, toda a estrutura e estoques da Visi Tools – que atuava na importação de ferramentas rotativas de metal duro -, incluindo parte da equipe de vendas.
Com a nova filial, Chiquette espera um aumento no faturamento em torno de 20% em 2017 na comparação com 2016. “Fechamos o primeiro semestre com alta de 7%, justamente por estar expandindo as operações para outros estados. Agora, com a filial em Caxias, esperamos fechar o ano com alta de 20%”, afirma, lembrando que o próximo passo é ampliar as operações em Joinville, onde já conta com um representante.
DIJET – Desde o início de 2017, a Innovate Technologies passou a ser representante exclusiva da Dijet no Brasil. A empresa japonesa é especializada em ferramentas de corte para moldes e matrizes, daí o interesse em reforçar a presença em Caxias do Sul e Joinville, dois dos principais polos de ferramentarias no País. “A ampliação da parceria com a Dijet, que já representávamos há cerca de 15 anos, nos deu um novo fôlego, incluindo a ampliação do estoque local”.
Além da Dijet, na linha de ferramentas, a Innovate também representa a MillStar, dos EUAm, também fabricante de ferramentas para moldes e matrizes. Na linha de máquinas, as representadas são a Hartford, de Taiwan, a Takisawa, do Japão, e a Semco, fabricante de máquinas de grande porte, como mandrilhadoras CNC. Em breve, Chiquette espera anunciar mais uma representação, também de máquinas de grande porte – porém high speed – de um fabricante europeu.
Na avaliação do diretor da Innovate, o mercado de moldes e matrizes no Brasil ainda sente os efeitos da crise, mas a tendência é de retomada. “Assim que retomar, o parque fabril das ferramentarias precisará será renovado, pois está muito defasado. As ferramentarias irão precisar de máquinas mais rápidas e precisas para atender o aumento da demanda que deve começar em breve”.
FONTE: Usinagem Brasil