TaeguTec planeja instalar fábrica em Vinhedo

Há cerca de dois anos a TaeguTec vinha avaliando terrenos e incentivos fiscais em alguns municípios no Interior de São Paulo. Há dois meses, a empresa acertou a compra de terreno de 9 mil m², no distrito industrial de Vinhedo.

No local, a partir do início do próximo ano, a empresa vai construir prédio de cerca de 5 mil m², metade deles reservada para atividades fabris. “Ainda não há nada definido. Se vamos produzir ferramentas especiais ou apenas prestar serviços de reafiação. A única definição da matriz é a de que o prédio deve ter uma área de 2.500 m² reservada à produção”, diz Hélio Galheta, diretor da TaeguTec do Brasil, que espera até o final de 2010 transferir a sede administrativa da capital para Vinhedo.

A nova sede vai abrigar um centro de treinamento e show room para a demonstração de produtos, equipado com máquinas-ferramenta. O diretor acredita que esse investimento irá solidificar a presença da TaeguTec no Brasil. A marca está presente no mercado brasileiro há 8 anos, com crescimento constante – de 30 a 35% todos anos. “O novo prédio é também um reconhecimento da matriz ao trabalho por nós desenvolvido aqui. Atualmente, já temos o 3% maior faturamento entre as filiais da empresa no mundo”, observa Galheta.

A importância da filial para o grupo também pode ser medida pela participação em testes de produtos, pela solicitação de novos produtos e pelos trabalhos em conjunto realizados com a matriz. “Nossa equipe técnica e de vendas é bastante reconhecida pela matriz e pelo mercado”, afirma.

RAMPA DE CRESCIMENTO – Desde a instalação da filial, em 2001, a TaeguTec tem registrado crescimento, o que não deve ocorrer em 2009. A crise afetou os principais consumidores da empresa no mercado brasileiro, levando o volume de faturamento para o nível de 75% do registrado no mesmo período (janeiro a agosto) do ano passado. “Desde junho temos sentido uma pequena melhora nos negócios, o que nos leva a prever encerrar 2009 com faturamento entre 85 e 90% do realizado em 2008”.

Galheta informa que desde o início da crise, no final do ano passado, a empresa optou por não demitir funcionários, até porque a operação brasileira é bastante enxuta. Com a queda no nível de atividade, a filial investiu na realização de testes, aproveitando a maior abertura de grandes empresas típica de momentos de crise. “Fizemos inúmeros testes em várias empresas – testando, aprovando e homologando – e também ampliamos nossa presença nos mercados que se mantiveram em alta, como o de geração de energia e petróleo”.

Galheta avalia que as homologações já realizadas possibilitarão à empresa “uma rampa de crescimento maior que a concorrência quando houver uma retomada do mercado”, o que acredita deve ocorrer apenas em 2010.

Além disso, Galheta se mostra bastante otimista pelo fato de a matriz ter mantido o ritmo de investimentos em novos produtos. “Neste momento, por exemplo, estamos com 20 novos produtos para colocar no mercado brasileiro”, afirma.

Fonte: Usinagem Brasil

 

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