GRV DDO – Seu PCP inteligente
É bastante comum visitarmos empresas com grande volume de trabalho no chão de fábrica, mas com o faturamento abaixo do ideal, outro problema frequente é a dificuldade em cumprir o prazo de entrega. Há grande dificuldade em gerenciar um chão de fábrica dinâmico, principalmente com produção de itens variados. Muitas vezes a solução que aparenta ser mais eficiente é abrir um novo turno, pagar horas extras ou até mesmo comprar mais uma máquina, certo? Errado. É possível aumentar a produtividade com a mesma capacidade instalada.
Através do gerenciamento de filas, gargalos, ociosidade e pool de ordens é possível ganhar velocidade na produção, reduzir os custos e aumentar a lucratividade da empresa. Porém, este gerenciamento demanda uma equipe capacitada, análise, planejamento e acompanhamento contínuo, tarefas bastante difíceis de se controlar especialmente se a empresa não tiver um software para coletar estas informações de forma automática.
Pensando nessas e muitas outras dificuldades encontradas na indústria, a GRV Software desenvolveu o GRV DDO (Distribuição Dinâmica de Operações), um sistema de inteligência artificial que funciona como um PCP inteligente, programando e distribuindo as operações por toda a fábrica sem interferência humana, sendo capaz de gerenciar ordens de produção, prioridades, datas para compra de materiais etc.
Principais ganhos:
- Aumento da produtividade;
- Aumento do faturamento;
- Redução de custos;
- Redução gradual no prazo de entrega;
- Redução do material em processo (WIP);
- Redução do lead time de produção;
- Redução no capital de giro aplicado em matéria prima.
POR TRÁS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Baseado no sistema WLC (workload control), Lean Manufacturing e Kanban para fabricação sob demanda, o GRV DDO gerencia as horas de trabalho e não a quantidade de peças ou produtos. Indicando sempre a melhor distribuição de ordens de produção visando maximizar a produtividade e respeitar o prazo de entrega. O GRV DDO analisa o histórico da fábrica, conseguindo estimar por exemplo, quanto tempo é necessário para produzir um item, mesmo que ele nunca tenha sido fabricado.
COMO FUNCIONA NA PRÁTICA?
Usando uma analogia bastante presente em nossas vidas, o GRV DDO funciona como um GPS dentro da fábrica. Assim como você insere o destino, configura o tipo de viagem (Trajeto mais rápido/sem pedágio/rua pavimentada…) e aguarda o GPS calcular a melhor rota, o GRV DDO faz exatamente o mesmo. Você insere a data de entrega, o roteiro de produção e o DDO se encarrega de garantir que a data de entrega seja respeitada. Mesmo que você altere o seu trajeto, o GPS recalcula a rota para chegar ao destino, certo? Mais uma vez o GRV DDO faz o mesmo replanejando a produção para que a entrega seja dentro do prazo.
GANHO DE RITMO NA PRODUÇÃO
A fábrica é programada para manter o fluxo constante de materiais e aumentar gradativamente o ritmo de produção, contando apenas com o material necessário na fábrica, eliminando gargalos e compras fora de hora que atrapalham o fluxo de caixa.
A programação dos processos na fábrica é baseada na análise dos últimos 90 dias do tempo médio de atravessamento de cada máquina/recurso. Tempo de atravessamento é o tempo que a máquina/recurso utiliza do fim da operação anterior ao término da atual. O tempo de atravessamento total ou Lead Time é a soma dos tempos de atravessamento de todas as operações, ou seja, é o tempo de todo o percurso da peça durante a fabricação, incluindo a fila de espera.
O gerenciamento de filas serve para manter o WIP (material entre processos) constante, criando um fluxo linear, ágil e implementando a produção puxada, onde o recurso (ou máquina) autoriza o recurso anterior a produzir somente quando há disponibilidade, mantendo o WIP em intervalos/filas com quantidade de operações ou horas mínimas e máximas. O DDO impede automaticamente o acumulo de horas máximas de operações por máquina para não provocar gargalos.
MELHORA NO FLUXO DE CAIXA
Normalmente as peças ficam muito tempo paradas na fila da máquina aguardando o próximo recurso ficar disponível. O GRV DDO limita a quantidade máxima de horas na fila de cada máquina para eliminar o investimento em matéria-prima predestinada a ficar parada na fábrica, que significa dinheiro gasto que poderia estar no caixa ou empregado de outra maneira.
FATURAMENTO MAIS RÁPIDO
Limitando a quantidade máxima de itens na fila, cria-se um fluxo mais rápido, diminuindo o tempo do início da produção ao faturamento (lead time).
PREVISIBILIDADE DE ENTREGA
Estudos apontam que os materiais ficam 90% do tempo em filas de espera e apenas 10% em processo [1] [2]. Os métodos adotados pelo GRV DDO visam manter o material em processo (WIP) constante e as filas controladas, consequentemente a produção ganha um ritmo linear, garantindo previsibilidade e confiança no prazo de entrega, que atualmente se torna também um grande diferencial competitivo.
Usando outra analogia para simplificar, é o mesmo que imaginar as filas no caixa de um banco em dias de pagamento. Ficamos muito mais tempo aguardando (fila) do que efetivamente sendo atendidos (processo). Se os atendimentos fossem agendados de acordo com a capacidade dos caixas, teríamos filas muito menores e só entraríamos no banco quando efetivamente fossemos atendidos.
FUNCIONALIDADES:
Distribuindo Operações
Respeitando o roteiro programado, assim que cada operação é finalizada, o GRV DDO automaticamente coloca a próxima operação na próxima máquina ou grupo de máquinas.
Programação
A programação ou agendamento da fábrica é realizada com base no histórico da produção. Pode- se ainda adicionar níveis de confiança, ou seja, aumentar ou diminuir a folga colocada para a programação de um item, o que possibilita a definição da data de necessidade de material e qual o ritmo a ser adotado em cada operação para que seja entregue no prazo.
Obras Citadas
[1] | M. Thurer e M. G. Filho, “Redução do Lead Time e entregas no prazo em pequenas e médias empresas que fabricam sob encomenda: A abordagem Workload Control (WLC) para o planejamento e controle da produção (PCP),” Gest. Produção, pp. 43-58, 2012. |
[2] | M. A. Sellitto, M. Borchardt e G. M. Pereira, “Artigo-Medição de tempo de atravessamento e inventário em processo em manufatura controlada por ordens de fabricação,” Produção, vol. 18, nº set/dez, pp. 493-507, 2008. |