Manufatura sem papel: Entenda o que é e como pode beneficiar a sua empresa!
Manufatura sem papel: O que é e como a transformação digital e a Internet das Coisas (IoT) vêm proporcionando uma série de novas possibilidades para a indústria, já que, na Indústria 4.0, a manufatura sem papel é capaz de gerar valor para os negócios.
Entretanto, muitas dúvidas ainda surgem ao lidar com o tema. Afinal, o que é, exatamente, a Indústria 4.0? E a manufatura sem papel?
Criamos este post para esclarecer as suas dúvidas sobre o assunto. Confira!
Manufatura sem papel – O que é?
A manufatura sem papel é um mecanismo de gestão, onde as informações são compartilhadas de forma digital e sem a utilização de papel, otimizando diversas práticas dentro da empresa. Os benefícios fazem dessa ideia um diferencial competitivo, como alguns destes elencados abaixo:
- Agilidade das informações;
- Assertividade na comunicação técnica entre engenharia e produção;
- Detalhamento dos projetos;
- Informações sempre atualizadas;
- Redução de erros de fabricação com informações mais precisas e completas;
- Transparência das informações;
- Sustentabilidade: eliminação do papel.
Para entender os benefícios, é interessante olhar mais de perto os processos do dia a dia da indústria e seus problemas rotineiros. Em primeiro lugar, na ordem de produção fabril, são definidos alguns elementos essenciais para guiar as operações fabris, por exemplo, o roteiro de fabricação, o detalhamento dos processos envolvidos, a especificação da matéria-prima que deve ser utilizada, entre outros fatores. Juntos, esses dados ainda são anexados às especificações técnicas do produto e as suas instruções de fixação, o projeto (desenho) de peças, o guia para preparo da máquina etc.
Muitas vezes, o time de produção recebe um conjunto de documentos que pode chegar a 50 páginas impressas para apenas uma peça. E é claro que cada um desses itens tem sua função — seja a de garantir a qualidade do produto, de facilitar o trabalho do operador, de proporcionar mais segurança etc. Entretanto, além da própria burocracia envolvida na geração desses documentos, é comum que o projetista identifique uma determinada falha no projeto impresso. Surge então uma série de dúvidas:
- Quais as garantias de que a mudança necessária para correção da falha chegará devidamente identificada para a produção?
- Como será feita essa alteração?
- Qual o tempo necessário para executá-la?
- Quem deve ser envolvido no processo?
Pensar nisso nos faz entender rapidamente a série de problemas acarretados por uma única falha. Além disso, mesmo que ela não ocorra, o uso de papéis impressos, por si só, gera grandes complicações para a comunicação e o alinhamento entre os setores.
Por trás da ideia de manufatura sem papel estão questões como aumentar a velocidade, economizar recursos e dinheiro, aumentar a confiabilidade nas informações e elevar o patamar de qualidade dos processos de produção.
Se implementada corretamente, ela pode se tornar um verdadeiro diferencial competitivo. Hoje, é fundamental otimizar ao máximo os recursos utilizados pela empresa. Isso faz com que os custos sejam reduzidos e a performance coletiva seja aproveitada com eficiência. O resultado é uma empresa capaz de oferecer produtos de baixo custo e alta qualidade. Porém, para fazer isso, é essencial adotar tecnologias e práticas que permitam que a organização deixe estratégias obsoletas — como o uso de papel impresso — para trás.
A implementação da manufatura sem papel
Uma das características mais importantes da manufatura sem papel é sua capacidade de unificar as informações em um único lugar. Para isso, primeiramente é preciso implementar um software específico para a indústria. Essa ferramenta dá mais agilidade e confiabilidade para os processos digitais.
É possível, por exemplo, que o projetista e o responsável pela produção tenham acesso a uma versão 3D do produto — algo que não era possível com o papel. Mesmo que certas estratégias de projeção fossem aplicadas no papel, nenhuma é tão eficiente quanto uma projeção 3D que pode ser manipulada e observada de diferentes pontos de vista.
Além disso, citando o exemplo dado anteriormente, qualquer alteração pode ser feita em tempo real. Isso significa que basta um projetista ou outro profissional autorizado acessar o sistema e executar as atualizações no projeto. Imediatamente, todos os envolvidos passam a ter acesso à versão correta do projeto.
Os riscos de falhas nas instruções são reduzidos drasticamente. Da mesma forma, é possível evitar falhas de comunicação que façam um erro de projeto persistir na ordem de produção após a correção ser feita. Não estamos mais lidando com enormes quantidades de papel rodando pela fábrica — tudo fica digitalizado e armazenado no sistema.
A redução de custos, por sua vez, é significativa. A manufatura sem papel não só otimiza os processos de rotina como reduz uma verdadeira matéria-prima da integração de setores: as folhas de papel. Sem contar os gastos com impressoras que tendem a quase desaparecer.
Com a gestão e execução digital dos processos, é possível ter um controle maior das revisões dos projetos. Qualquer alteração feita pode ser consultada em detalhes, assim como a justificativa dada. Essas informações ficam disponíveis para que todos os envolvidos possam consultá-las.
Como você pode ver, a manufatura sem papel representa um diferencial competitivo que rapidamente se tornará uma questão de sobrevivência no mercado brasileiro. Faça já uma análise em sua empresa e veja como ela pode ser otimizada com a adoção dessa estratégia!
Agora que você já sabe os benefícios da gestão à vista, vamos conhecer um pouco mais sobre indústria 4.0 e entender porque a manufatura sem papel está atrelada à ela.
A Indústria 4.0
Na primeira revolução industrial, o uso do vapor deu início aos avanços que nos levaram à produção em série. Depois, passando pelo domínio da eletricidade, chegamos à automatização computadorizada e aos moldes da indústria das últimas décadas. Hoje, presenciamos a quarta revolução, na qual o mundo digital e o mundo físico se mesclam cada vez mais.
O termo Indústria 4.0 faz alusão a essa nova fase, na qual a tecnologia assume um papel cada vez mais importante na estratégia das empresas. Muito mais do solucionar problemas pontuais, ela é parte central da geração de valor nos negócios. A tendência é que o modelo fabril se torne cada vez mais inteligente (smart manufacturing).
Na prática, a Indústria 4.0 pode ser caracterizada pela capacidade de adaptação, pelo aumento da eficiência no uso de recursos e por uma maior integração de clientes e parceiros nos processos de rotina.
Assim, a gestão à vista, que já vinha se mostrando um valor importante para os negócios, assumiu um protagonismo ainda maior. Afinal, além reduzir seus impactos ambientais, a empresa que adota essa prática garante resultados extremamente satisfatórios na otimização de seus processos.
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