Autor: GRV

Sustentabilidade: Indústria do aço assina compromisso para não usar mais carvão de desmatamento ilegal

A indústria nacional do aço se comprometeu, nesta terça-feira (3), em eliminar, ao longo dos próximos quatro anos, o consumo de carvão vegetal de origem ilegal. O carvão é um dos principais insumos da fabricação do aço. Pelo Protocolo de Sustentabilidade, assinado nesta terça (3), em Brasília, a partir de 2016, todo carvão vegetal necessário à produção de aço terá que ser proveniente de florestas plantadas pela própria indústria siderúrgica. E, quando houver necessidade de complementação do insumo, os empresários vão exigir documentos oficiais que comprovem a origem legal do carvão comprado de terceiros.

Com essas medidas, a indústria espera contornar impactos da atividade que é associada, historicamente, a práticas de desmatamento, trabalho em condições degradantes e poluição. “Do que produzimos hoje, 80% é a partir de carvão vegetal proveniente de florestas próprias plantadas, 10% de florestas plantadas de terceiros e 10% de resíduos [de madereiras]. Agora, estamos buscando autossuficiência das nossas florestas. Isso é sinal de que estamos resolvendo parte importante da cadeia”, explicou André Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o governo ainda terá que enfrentar outra parte da cadeia: a indústria de ferro-gusa, que prioriza as exportações e é suspeita de ter metade da produção sustentada pelo carvão de origem ilegal. O ferro-gusa é a liga de minério de ferro e carvão (carbono) que serve de base para a produção do aço.

“Aqui [na assinatura do protocolo], a indústria [do aço] garantiu que vai produzir 100% do carvão vegetal, quer independência das guseiras [indústria de ferro-gusa]. Mas, agora, temos que avançar no segmento das guseiras e estamos chamando esses empresários, mas será mais difícil esse diálogo”, avaliou a ministra. O Brasil é o maior produtor de ferro-gusa do mundo.

 

Fonte: Agência Brasil

 

Mercado Industrial: Catec nacionaliza estampos para máquina de solda a frio

 

A Catec, tradicional empresa do ramo de prestação de serviços de usinagem, localizada em Sorocaba, através de seu departamento de projetos, concluiu a nacionalização de estampos para máquina de solda a frio.

Esta ferramenta é muito utilizada para soldar a frio, fios de cobre e alumínio com diâmetros abaixo de 3 mm, e normalmente é usada nas indústrias que fabricam cabos e fios elétricos.

“ Este é mais um desenvolvimento na nossa equipe de projetos, que tem como objetivo sempre inovar e buscar soluções para a industria nacional”, comenta Carlos Costa, diretor da empresa.

 

Sobre a Catec

A Catec completa em 2012, 27 anos no mercado de fabricação, recuperação e manutenção de peças, a Catec pode ser tratada como uma solucionadora dos problemas de usinagem leve/média, caldeiraria leve.

A Catec desenvolve diversas peças para a comercialização, tais como polias, flanges, engrenagens, buchas, mancais, orifícios, eixos, nacionalização de peças importadas, entre outros produtos, de acordo com desenho ou amostra.

A Catec tem como reais diferenciais competitivos o preço acessível, a qualidade garantida de seus produtos, e principalmente, a agilidade no prazo de entrega. Soma-se ainda a esses benefícios a vantagem de contar com uma equipe de profissionais altamente capacitada, motivada e constantemente treinada e com atendimento 24 horas, inclusive aos Sábados, Domingos e Feriados.

Projetistas e engenheiros da Catec estão aptos a estudar, criar e desenvolver peças de acordo com as especificações solicitadas pelo cliente, utilizando do Pro Engineer para elaboração dos desenhos Latest Clients.

Indústria vai investir 11% menos em máquinas e 28% mais em inovação

A desaceleração do mercado internacional, a alta competição com o importado e menor crescimento da economia brasileira contribuíram para frear ainda mais a intenção de investimento da indústria de transformação. Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que o setor deve investir este ano R$ 171,1 bilhões, o que significa redução de 3,4% em relação a 2011, quando os investimentos já caíram 2,5% em relação a 2012.

 

Realizada com 1.200 empresas que possuem operações em todo o país, o levantamento revela que aquisição de máquinas, equipamentos e aplicação de recursos em instalações perdem espaço no destino dos investimentos. Essas aplicações, segundo a pesquisa, devem chegar a R$ 105,3 bilhões em 2012, com retração de 11% em relação ao aplicado no ano passado.

 

Com a redução, a aplicação de recursos em capital fixo pelas indústrias deve recuar de 67% do investimento em 2011 para 61% este ano. Em contrapartida, a indústria pretende elevar os investimentos em inovação e pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 28% e 8,4%, respectivamente.

 

José Ricardo Roriz Coelho, diretor de competitividade da Fiesp, diz que isso significa que a indústria não pretende aumentar a capacidade de produção em 2012. A intenção de investir mais em inovação e P&D, afirma Coelho, demonstra que a indústria tem se esforçado para obter melhorias nos produtos e processos para concorrer com os produtos estrangeiros.

 

Das empresas pesquisadas, 58% apontaram a redução de custos como um dos objetivos do investimento. A elevação da eficiência produtiva é a segunda preocupação mais representativa, com 53% das empresas. A intenção de expandir a capacidade de produção foi relatada por 41% das indústrias. A fatia de empresas que não deve fazer investimentos este ano aumentou para 32,4% – eram 24,6% em 2011. O investimento estimado para este ano deve chegar a 7,4% do faturamento – abaixo dos 7,9% do ano passado.

 

A queda do investimento da indústria de transformação, diz Roriz, deve contribuir de forma negativa para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em 2012. “Da mesma forma que o ano passado, esse investimento total do país deve ser sustentado por setores como o de petróleo e gás, extração mineral, construção civil e infraestrutura, em razão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de obras da Copa e dos Jogos Olímpicos.” Segundo estimativa da Fiesp, o investimento fixo total do país deve cair de 19,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para 19,2% neste ano.

 

Para Roriz, a retração no investimento da indústria de transformação em capital fixo tem impacto a curto e longo prazo. Uma aplicação menor em máquinas, equipamentos e instalações, explica, deixa de contribuir para a expansão de demanda, em função do elevado encadeamento setorial proporcionado pelo setor de bens de capital. A longo prazo o efeito é na oferta futura. “Sem investimento hoje, a indústria não terá capacidade de produção e escala suficiente para uma expansão econômica, o que pode resultar em inflação”, diz.

 

Roriz lembra que os investimentos da indústria, seja em bens de capital ou em inovação e P&D, são ainda viabilizados, na maior parte, com recursos próprios. Em 2011, segundo a pesquisa, 68,8% do investimento do setor foi realizado com capital próprio. Em 2012, essa fatia deve cair para 64,3%.

 

Como a principal fonte de recursos para investimento é o capital próprio, as empresas tendem a elevar os investimentos conforme os lucros aumentam. “A menor rentabilidade do setor, porém, tem provocado menor nível de investimento, o que compromete a capacidade de oferta e a rentabilidade futuras.” Segundo Roriz, a indústria precisa de uma política industrial mais ampla, além de taxas de juros menores.

 

Para Paulo Skaf, presidente da Fiesp, o resultado da pesquisa é mais uma das evidências de um processo de desindustrialização. “Em 1985, a indústria de transformação representava 27% do PIB. Hoje, menos de 15%. Com a taxa de câmbio, os juros, os tributos, o custo de energia, a burocracia e os incentivos dados por alguns Estados aos importados, ficou mais barato produzir na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia e nos países vizinhos.”

 

Skaf diz que o resultado é a menor competitividade brasileira e o desvio de empregos de brasileiros para outros países. “Os impostos que poderiam ser recolhidos aqui também serão pagos em outros lugares.”

 

 

Fonte: Valor Econômico

 

Argentina trava exportações do Brasil, e principais setores afetados são fabricantes de pneus e autopeças

As indústrias do Grande ABC estão sendo, de novo, prejudicadas pela demora do governo da Argentina em aprovar licenças alfandegárias, para a entrada de produtos no mercado consumidor daquele país.

 

Levantamento da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) mostra que segmentos importantes para a economia dos sete municípios enfrentam problemas na fronteira. Entre os principais setores afetados estão fabricantes de pneus (com US$ 148,9 milhões em licenças pendentes) e autopeças (com US$ 23,2 milhões em produtos retidos). A demora chega a 500 dias, no caso, por exemplo, de ferramentas, segundo a entidade.

 

Entre as chamadas licenças não-automáticas e as declarações juradas antecipadas de importação, as barreiras ultrapassam os US$ 187 milhões em produtos retidos nos setores consultados pela Fiesp.

 

Diante desse quadro, o presidente da federação, Paulo Skaf, afirmou que vai continuar liderando negociações para encontrar solução que seja “boa para os dois lados”. “Os argentinos são nossos vizinhos e importantes parceiros comerciais, mas não podemos aceitar que a indústria brasileira seja prejudicada por medidas unilaterais”, acrescentou.

 

GRANDE ABC

Uma das companhias que sofrem com essa questão é a Pirelli. A empresa fabricante de pneus cuja sede brasileira fica no Grande ABC, está com produtos retidos aguardando pela liberação da anfândega argentina.

 

As montadoras de veículos, por meio da Anfavea (Associação das Fabricantes de Veículos Automotores), também reconhecem que o problema atrapalha as relações comerciais das empresas com o país vizinho.

 

Para as indústrias da região, de forma geral, os entraves são uma questão delicada.Isso porque o país vizinho é o principal mercado para os produtos exportados por boa parte dos sete municípios. A Argentina lidera o ranking de destinos de itens de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema e fica em terceiro em Mauá.

 

Só no primeiro bimestre, os sete municípios obtiveram US$ 443 milhões em encomendas para lá. Com isso, o saldo comercial ficou positivo em US$ 380 milhões (as importações somaram apenas US$ 63 milhões).

 

E apesar dos entraves, a balança devem seguir a favor do Grande ABC. No caso de Santo André, São Bernardo e Diadema, as encomendas à Argentina cresceram no primeiro bimestre frente ao mesmo período do ano passado, respectivamente, 34%, 12% e 81,5%.

 

 

Fonte: Diário do Grande ABC

NFe : O destinatário se torna mais participativo com a NT2012/002

iniciais em homologação à partir de julho, a participação do destinatário da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) fica ainda maior.

 

Através do evento da NF-e denominado “Manifestação do destinatário”, será possível confirmar ou não a operação acobertada pela NF-e emitida contra seu CNPJ.
A comunicação se dará por meio de mensagens XML assinadas com o certificado digital que tenha o CNPJ base do Destinatário da NF-e.

 

As possibilidades de informação são:

Confirmação da operação – Confirma a ocorrência da operação e o recebimento da mercadoria (para as operações com circulação de mercadoria). Com o registro desse evento é liberada a possibilidade da empresa efetuar o download da NF-e (Serviço de Download de NF-e Confirmada), lembrando que após a Confirmação da Operação pelo destinatário, a empresa automaticamente fica impedida de cancelar a NF-e;

Desconhecimento da operação –  Através de uma consulta de notas emitidas contra o seu CNPJ, uma empresa ficará sabendo das operações destinadas a ela (Serviço de Consulta da Relação de Documentos Destinados), com isso ela poderá utilizar o evento para informar o Desconhecimento da Operação de uma determindada operação que conste na relação gerada através da consulta.

Operação não Realizada – Deverá ser utilizada essa opção quando houver, por exemplo, a Recusa do Recebimento da Mercadoria, não cabendo, neste caso, a emissão de uma Nota Fiscal de Devolução. Este evento permitirá também a informação complementar da justificativa desta informação.

Ciência da Operação – Neste evento, o destinatário declara ter ciência sobre uma operação, porém não possui elementos suficientes para apresentar a sua manifestação conclusiva. Esse registro libera também a possibilidade da empresa efetuar o download da NF-e (Serviço de Download das NF-e Confirmadas). Após um período determinado, todas as operações com Ciência da Operação deverão ter, em caráter obrigatório, a manifestação final declarada com um dos eventos Confirmação da Operação, Desconhecimento ouOperação não Realizada. Este prazo é parametrizável e atualmente está definido em 180 dias.

O destinatário poderá enviar uma única mensagem, utilizando um dos eventos acima. Entretanto, a última mensagem enviada será a válida, com isso o destinatário poderá desconhecer uma operação que havia confirmado inicialmente ou confirmar uma operação que havia desconhecido inicialmente. Já o evento de Ciência da Operação, por não se tratar da manifestação final do destinatário, não pode ser registrado após a manifestação final do destinatário.

 

Serviço de Download de NF-e Confirmada, citado anteriormente, terá regras definidas pela Receita Federal do Brasil (RFB), que futuramente vai estipular uma quantidade máxima de downloads realizados em relação a quantidade de NF-e destinadas a um determinado CNPJ no período analisado, visto que o destinatário deve possuir o arquivo XML da NF-e que foi enviado ou disponibilizado pelo emitente.

 

A partir de 01/08/2012 os eventos correspondentes à Manifestação

 

 

Governo investirá no ABC para formar fornecedores da Petrobras

O ABC está entre as quatro regiões do país que receberão ações do governo federal para criar um programa de apoio ao desenvolvimento da cadeia de fornecedores a se tornarem fornecedores da Petrobrás.

 

A decisão foi tomada nesta segunda-feira (23/1), em reunião no Consórcio Intermunicipal do ABC com representantes da estatal, Sindicato, ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial)¸ MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), secretarias de Desenvolvimento Econômico das Prefeituras da região, Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC e entidades empresariais como a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).

 

O setor metalmecânico será o ramo estimulado para atender a demanda de conteúdo local da Petrobras. “Com o apoio do governo federal, o empresário vai se sentir mais seguro para investir em modificações ou na fabricação de outros itens. E isto significa emprego, renda e desenvolvimento tecnológico”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Rafael Marques.

 

“Vamos auxiliar a iniciativa de diversas maneiras, buscando parcerias para qualificar profissional ou mesmo reunindo empresários para discutir como podem se inserir neste mercado”, explicou Rafael.

 

Fonte: cimm

 

O futuro da NFe

Após a implantação da Nota fiscal eletrônica no Brasil o governo vem evoluindo constantemente seu layout e validações. Segue resumo das novidades previstas para nota fiscal eletrônica.


  • 01/04/2011

a. Apenas a versão 2.0 da NF-e será autorizada. A versão 1.10 será descontinuada em 31/03/2011 (Parágrafo 5° da cláusula terceira do Ajuste SINIEF n° 7/2005; Ajuste SINIEF n° 14/10)

b. A obrigatoriedade de emissão de NF-e nas vendas destinadas a administração publica independentemente da atividade econômica exercida pelo vendedor. (Parágrafo 2° da cláusula do protocolo 42/09; protocolo ICMS 196/2010)
**Os contribuintes do RN não obrigados, por atividade, à emissão de NF-e poderão utilizar NF 1 e 1A até 31 de março de 2011 nas operações internas de venda à administração pública

 

  • 01/07/2011

a. Obrigatório o preenchimento do GTIN (código de barras do produto) do produto nos campos próprios da NF-e.
(Parágrafo 6° da cláusula primeira do Ajuste SINIEF n° 7/2005; ajuste F SINIEF n° 16/10)
b. Obrigatório o envio ou disponibilização para download do arquivo da NF-e e do respectivo protocolo de autorização de uso ou de cancelamento:
i. Ao destinatário imediatamente após a obtenção do respectivo protocolo;
ii. Ao transportador, se for o caso, antes do inicio da prestação de serviço de transporte
(Parágrafo 7° da cláusula décima sétima-D do Ajuste SINIEF n° 7/2005; Ajuste SINIEF n° 17/10)

 

3. 01/01/2012

a. A partir de 1º de Janeiro de 2012 o prazo Nacional será reduzido para até 24 horas após a emissão (hoje o prazo para cancelamento é de até 168 horas após a autorização de uso exceto para Mato Grosso onde os prazos são até 2 horas após a autorização de uso)

 

Mal entramos na Segunda Geração da NF-e e já se ouve falar em Terceira Geração, ou NF-e 3G. Na verdade, o futuro da Nota Fiscal Eletrônica ainda reserva muitas novidades.

Alguns eventos mapeados foram:

  • Documentação Draft;
  • Central de Eventos;
  • Emissor / Destinatário/ Adm Tributária ;
  • XML / SOAP 1.2 / Assinatura CNPJ;
  • Consulta completa no site;
  • Webservice com interface única ;
  • Pacotes PL_SRE ;
  • Lotes com 20 eventos;
  • CC-e (Vlr Imposto, Base Calc, Alíquota, Preço, Quantidade, Dt Emissão/Saída, Remetente, Destinatário) ;
  • Registros de saída;
  • Confirmação de Internalização na Suframa;
  • Saída para exportação;
  • Confirmação de recebimento;
  • Devolução de mercadoria;
  • Restituição ICMS sobre Combustíveis;
  • Ocorrência em Fiscalização de Trânsito;
  • Cancelamento pelo Fisco;
  • Reversão do cancelamento;
  • Visto da NF-e;
  • Carta de Correção;
  • Carta de Correção pelo Fisco;
  • NF-e referenciada pelo Fisco;
  • Roubo de Carga;
  • Rastreamento RFID

Indústria desacelera e acumula estoques em julho, diz CNI

Por: Tatiana

O estoque na indústria ficou muito acima do planejado em julho, com 53,9 pontos. O aumento nos estoques, registrado desde janeiro e que se intensificou em julho, com 53,4 pontos, tem provocado desaceleração no ritmo da produção industrial. No mês passado, a atividade do setor ficou estável, com 50,4 pontos. As informações são da Sondagem Industrial, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira, 23.08. Os indicadores variam de zero a cem. Valores acima de 50 mostram evolução positiva, estoque acima do planejado ou utilização da capacidade instalada (UCI) acima do usual.

Segundo a pesquisa, a indústria operou em média com 75% de UCI, registrando 45,2 pontos no indicador. É o oitavo mês consecutivo de recuo no uso da capacidade instalada.

 

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Corrupção é uma ameaça à competitividade do Brasil

Por: José Ricardo Roriz Coelho*

 

Neste momento em que a economia nacional começa a sentir os impactos negativos da desindustrialização, provocada pelo câmbio sobrevalorizado, juros e impostos muito elevados e a concorrência desigual de países como a China, é muito importante ficarmos atentos para outro grave problema que reduz a competitividade do País: a corrupção. São muito preocupantes as denúncias recentes, escancaradas pela mídia, relativas a fraudes de licitação na Petrobrás, cuja estrutura produtiva afeta toda a cadeia da indústria do plástico, majoração aparentemente anormal de obras públicas em São Paulo e escândalo no Ministério dos Transportes.

 

É preciso entender que notícias como essas e a efetiva e lamentável prática da improbidade no setor público têm duplo efeito nocivo no grau de competitividade de um país. A primeira consequência refere-se, de modo direto, ao custo das obras e serviços, agravado pelo pagamento de propinas a agentes inescrupulosos dos distintos escalões da máquina governamental. Ou seja, faz-se menos com um orçamento que poderia resultar em muito mais. A segunda questão diz respeito à imagem negativa, que inibe investimentos e cria um ambiente cada vez menos propício  à realização de negócios.

 

Não é sem razão, portanto, que as economias mais corruptas são também as menos competitivas,segundo estudos da Transparência Internacional. E, infelizmente, no rankingmais atual dessa instituição, referente a 2011, o Brasil continua ocupando posição bastante desconfortável, motivada, certamente, pela frequência de notícias como as dos “mensalões”, “anões do orçamento”, “vampiros da saúde”, “sanguessugas” e fatos recentes, como o da Petrobras e do Ministério dos Transportes.

 

Apenas para lembrar e manter governo e a sociedade vigilantes, o relatório anual 2010 da Transparência Internacional indicava que a percepção de corrupção no setor público brasileiro havia se mantido inalterada desde 2009. A pontuação dada ao país foi de  3,7, numa escala de zero a dez. Nossa baixa nota, dentre 178 nações, nos coloca na 69ª posição. Isto significa que há 68 países menos corruptos do que o Brasil. Não se trata, definitivamente, de algo compatível com uma economia que já figura entre as maiores e dos anseios de 190 milhões de habitantes quanto ao crescimento sustentado e o desenvolvimento.

 

Os indicadores da Transparência Internacional, que nos colocam ao lado de Cuba, Montenegro e Romênia, são corroborados por percepções e pesquisas de distintos organismos de fomento do intercâmbio econômico, que coincidem em apontar que, dentre os principais inibidores de investimentos estrangeiros no Brasil, estão a corrupção e a burocracia exageradas. De fato, são duas ervas daninhas interligadas, pois faz parte do lamentável processo de improbidade a prática de criar dificuldades para vender facilidades.

 

O problema – somado aos demais algozes das empresas brasileiras, como os juros mais altos do mundo, o câmbio equivocado, os impostos extorsivos e a concorrência desleal de nações que não se pautam por condutas comerciais civilizadas – está causando grandes danos à competitividade do País. A presidente Dilma Rousseff, que agiu de modo correto no caso do Ministério dos Transportes, antecipando-se aos fatos, apontando sua estranheza com o aumento dos preços das obras e tomando as medidas saneadoras necessárias, tem todo o apoio da sociedade e dos setores produtivos para realizar uma cruzada nacional contra a corrupção. Vencer este inimigo público da competitividade e do desenvolvimento é uma das prioridades nacionais.

 

*José Ricardo Roriz Coelho é presidente da AssociaçãoBrasileira da Indústria de Plástico (Abiplast) e da Vitopel e diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP.

 

Fonte: www.blogindustrial.com.br

O Brasil e a crise econômica cambial

Por: Tatiana

 

Segundo economistas, a bolsa brasileira caiu 30% em 2011. Este fato resultou na perda de valor de mercado de algumas empresas em aproximadamente 50%. Esta porcentagem, porém, pode ser recuperada. Contudo, estas empresas perdem o poder de investimentos momentaneamente, o que barra o crescimento do País e causa efeito imediatamente na bolsa/câmbio.

 

Para que se entenda este processo em cadeia, é preciso ressaltar que o Brasil é grande exportador de commodities, como minério de ferro, soja, cujos preços podem cair. A inflação na China também influi, já que pode significar menos compra desses produtos. Até o final do ano, a previsão de crescimento para o Brasil é de 3,5%. Em 2010 foi de  7,5%.

 

Fonte: www.blogindustrial.com.br

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