Segunda maior produção de veículos da História promete aquecer setor metal mecânico.

Segundo dados divulgados na semana passada pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em outubro, esta indústria registrou a sua segunda melhor marca histórica. Foram produzidos no mês passado 316 mil veículos, abaixo apenas do resultado obtido em julho de 2008: 318,4 mil.

 

 

Segundo a entidade, o bom ritmo de produção de outubro se deve à recuperação dos estoques, baixos em setembro, em função do bom nível do mercado interno (o estoque ao final de outubro era de 215,8 mil unidades, o equivalente a 22 dias de vendas; em setembro o estoque foi de 171,6 mil, o equivalente a 17 dias de vendas).

 

 

A produção total de veículos em 2009, porém, ainda está abaixo da atingida no mesmo período de 2008 (jan/out). Até aqui, em 2009, foram produzidos 2.637,3 veículos, enquanto em outubro de 2008 o total era de 2.921,7. A diferença é de 9,7%.

 

 

Em grande parte essa diferença se deve ao desempenho das exportações, hoje 40% abaixo do volume exportado em 2008. Em número de veículos, já representa cerca de 270 mil, podendo chegar até o final do ano em 300 mil veículos. “É o equivalente à produção anual de duas fábricas”, comentou Jackson Schneider, presidente da Anfavea, em coletiva de imprensa

 

 

Já as vendas de veículos no mercado interno devem superar a meta de 3 milhões de unidades prevista pela entidade para 2009. De acordo com Schneider, o volume poderá ficar entre 70 mil e 80 mil unidades acima do previsto.

 

 

MÁQUINAS AGRÍCOLAS – As vendas ao mercado interno cresceram 13% em outubro em relação a setembro. No acumulado ainda há queda de 4,2%, mas – de acordo com a entidade – há boas expectativas sobre o prosseguimento de recuperação do mercado interno. No mercado externo, as vendas estão 54,5% abaixo do apurado em 2008.

 

 

FÉRIAS COLETIVAS – Diante do quadro de demanda aquecida, algumas montadoras já estudam o adiamento das férias coletivas de fim de ano para janeiro ou encurtar o período do tradicional descanso natalino. O quadro é o oposto do ano passado quando, no auge da crise financeira internacional, a maioria das fabricantes de veículos dispensou os funcionários por períodos de até 50 dias.

 

 

Fonte: Usinagem Brasil

 

 

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