Cadeia de moldes reivindica ação do governo para evitar extinção.

“É preciso envolver governo, empresários (clientes e fornecedores) e trabalhadores com o objetivo de evitar a extinção do setor de moldes e ferramentas, que congrega aproximadamente 1.000 indústrias e emprega mais de 400 mil pessoas, direta e indiretamente”, alertou o diretor da Tribomat, Carlos Manoel Carvalho, na palestra de abertura do Moldes 2010 – 8º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes, que está sendo realizado na sede da ABM, em São Paulo.

 

O setor encontra-se ameaçado pelo aumento do prazo ao incentivo tributário na importação de autopeças e pela liberação da importação de moldes usados. De acordo com o executivo, enquanto a indústria automobilística bate recorde de vendas, a cadeia produtiva de ferramentas corre o risco de perder mais de 100 mil empregos, em função da legislação que beneficia principalmente montadoras de veículos.

 

“Os fabricantes externos esperam mandar para o Brasil moldes e ferramentas de carros que tenham sido substituídos por versões mais modernas, rebaixando o nosso País à categoria de mercado de demanda secundária”, salientou, destacando outro fato que amplia o descompasso entre cliente e fornecedor de ferramentas no País.

 

“Há uma ação coordenada das montadoras para trazer produtos da Ásia, considerando apenas o preço e isso se reforça com a estratégia global desse segmento de instalar suas fábricas em países onde é possível grande produção (capacidade para um milhão de toneladas), potencial de consumo e custo baixo de mão-de-obra”, disse o diretor.

 

Essa estratégia, salienta Carvalho, pode acabar excluindo o Brasil (como fabricante decarros) do novo mapa de poder da indústria automobilística. Isso se comprova com o estudo da PricewaterhouseCoopers sobre a competitividade da indústria nacional de veículos, encomendado pela Anfavea, que é taxativo ao afirmar que o País está perdendo investimentos no aumento de capacidade para os demais membros do Bric e para o México.

 

A razão é, principalmente, o custo de mão de obra. Enquanto no Brasil se paga US$ 7,31 a hora trabalhada para um operador, no México é de US$ 3,91; na Índia, US$ 1,6 e na China, US$ 0,81.

 

Ao final da palestra, Carvalho reafirmou que a solução para ajudar a indústria nacional é a intermediação do governo e reconheceu que há todo um esforço para fortalecer a indústria automotiva, mas não existem ações que garantam a sobrevivência da cadeia produtiva de moldes e ferramentas.

 

“As ferramentarias surgiram junto com a indústria automobilística, há 60 anos, para atender suas demandas e hoje agregam altos índices de inovação tecnológica e mão de obra altamente qualificada”, complementou Paulo Braga, diretor de Controladoria da Taurus Ferramentaria.

 

“Por que é possível importar peças, ferramentas e moldes de segunda mão para compor a linha de produção das montadoras, mas não é possível ao cidadão importar um carro usado?”, questionou ele.

 

Com relação à Portaria 84/10, Braga sugeriu revogar ou, no mínimo, permitir a consulta prévia do material que entrará no País, possibilitando a participação dos fabricantes nacionais, bem como criar um valor de referência para que a ferramenta entre em pé de igualdade no mercado interno, onde estão inseridos os valores sociais e econômicos.

 

“Fica difícil competir com quem não tem regras trabalhistas e sociais definidas, não existe sindicato de defesa dos direitos dos trabalhadores e onde o governo é tecnicamente socio das empresas”, ressaltou ele, referindo-se à China.

 

Carvalho sugere que, além de revogar a Portaria 84/10, o governo chame as partes (clientes e fornecedores de moldes) para conversar e conhecer suas principais queixas e dificuldades, e crie uma política industrial para o setor, com linhas de crédito especial que contemple o ferramental e o molde como bem de capital, podendo ser abatido no Imposto de Renda do comprador.

 

 

Avanços

Ao dar as boas-vindas aos participantes do Moldes 2010, o presidente da ABM, Karlheinz Pohlmann, elogiou a comissão organizadora que se mostrou antenada e programou o tema para discussão no evento.

 

“Infelizmente, este não é um dos melhores momentos para o segmento de moldes, entretanto, gostaria de lembrá-los que essas ameaças trazem em seu bojo uma excelente oportunidade para toda a cadeia se organizar e se fortalecer”, afirmou, lembrando que o setor já fez se representar junto ao governo buscando reverter as medidas danosas.

 

“Ações como essas são vitais, mas sozinhas elas não garantirão o futuro. Somente a competitividade de toda a cadeia poderá afastar realmente o fantasma da importação. É importante que vocês vislumbrem isso e direcionem seus esforços para aumentar a competitividade das empresas”, disse Pohlmann, colocando a ABM, enquanto associação técnica voltada para a difusão do conhecimento tecnológico, para ajudar o setor a construir essa competitividade e alcançar novos patamares.

 

Ele lembrou que o comprometimento para com o setor metalmecânico levou a Entidade a participar do Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva da Indústria de Transformação Plástica, coordenado pelo MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

 

“Nosso representante nesse Fórum é o Wagner Aneas, membro da comissão organizadora deste evento. Temos um canal de suma importância e um representante, mas é essencial que todo o setor colabore para que possamos contabilizar avanços”.

 

 

Fonte: ABM Brasil ( site)

Moldes 2010 vai abordar a importação de moldes usados.

O setor de ferramentaria que já tinha de enfrentar concorrentes estrangeiros favorecidos pelo câmbio passou a ser confrontado com outro problema, após o lançamento de portaria governamental: a importação de moldes usados. E esse vai ser justamente o tema da palestra de abertura do evento Moldes 2010 – 8º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes que será realizado nos dias 11 e 12 de agosto, em São Paulo, na sede da ABM.

 

A programação do Moldes 2010 – tendo como tema central “Soluções para o aumento da competitividade” – prevê a apresentação de 15 trabalhos técnicos, seis palestras, duas mesas-redondas e visita técnica à planta da Villares Metals, em Sumaré (SP).

 

 

 

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

 

11.08.10

 

9h – Boas-vindas: José G. Bortoleto e Silvio Bauco – coordenadores do Evento

 

 

9h25 – Palestra De Abertura: Importação de moldes e matrizes usados da Ásia: riscos para o setor ferramenteiro – Carlos Manoel Carvalho (Tribomat);

 

 

10h30 – Análise de falhas em moldes e matrizes – Rafael A Mesquita (Univ. 9 de Julho);

 

 

11h30 – Análise do desgaste de ferramentas no fresamento de acabamento do aço D2 endurecido – Rodrigo Zeilmann, Tiago Vacaro, Matheus Vidor, Rafael Soares, Fernando Bordin (Univ. de Caxias do Sul);

 

 

15h05 – Oxinitrocarbonetação aplicada a componentes de moldes e matrizes – Piter Sousa, Bruno Cardoso, Carlos Sartori, Lintha Battisti (Bodycote Brasimet);

 

 

15h55 – Processo de fundição Hybrid – Rodolfo Leibholz, Henrique Leibholz, Felipe Leibholz, André Leibholz,Marcelo Pompermayer, Marco Araújo (Femaq);

 

 

16h55 – Palestra – Planejamento estratégico para uma ferramentaria – experiência Jaguarmold – Raquel A. Mattos, Haroldo J. Stabile, Cleber B. Oliveira (Jaguarmold);

 

 

Mesa-Redonda: Por que as ferramentas falham? – Moderador: Luiz Roberto Hirschheimer – Techniques Surfaces; Paulo Haddad – Villares Metals; Rafael A Mesquita – Univ. 9 de Julho; Devanir Brichesi – Deluma.

 

 

12.08.10

 

8h30 – Palestra de Abertura: Novas perspectivas de negócios e tendências tecnológicas em veículos comerciais – Decio Del Debbio – Mercedes- Benz – Moderador: Paulo Haddad – Villares Metals;

 

 

9h10 – Indicadores: Ponto de partida para melhorar o resultado da ferramentaria – Valdecir O. Pereira (GRV Software)

 

 

11h – Análise comparativa entre os processos de fresamento 3 e 5 eixos para a fabricação de moldes – Adriano E. Albano, Adriano F. Souza (Sociesc)

 

 

15h10 – Palestra: Produção em alta velocidade – usinagem mais veloz e com precisão e acabamento superiores – Silvio Bauco – Sandvik Coromant

 

 

Mesa-Redonda: Critérios para a aquisição de moldes e matrizes – Moderador: Christian Dihlmann – Ferramental; André Silveira – Astra; Antônio Mota Jr – Saint Gobain; Haroldo J. Stabile – Jaguarmold

 

 

 

A programação completa está em http://www.abmbrasil.com.br/seminarios/moldes/2010/

 

 

Moldes 2010 – 8º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes

 

·         Data: 11 e 12 de agosto

 

·         Local: Sede da ABM, em SP – Rua Antonio Comparato, 218

 

·         Maiores informações: http://www.abmbrasil.com.br

 

 

Fonte: usinagem-brasil.com.br

 

MOLDES 2010 – 8º encontro anual.

Nos dias 11 e 12 de agosto acontecerá a MOLDES 2010, 8º encontro anual com a missão de promover e difundir conhecimento técnico-científico e de gestão, nas atividades relacionadas a produção de ferramentas, moldes e matrizes. Promovendo, conseqüentemente, o desenvolvimento da ferramentaria nacional, tornando-a competitiva frente aos desafios do mundo globalizado.

 

 

O evento abre a oportunidade de reunir empresas e pessoas que estão direta ou indiretamente liga a produção de ferramentas, moldes e matrizes, com o intuito de estabelecer parcerias com fornecedores, compradores, todos que compõe a cadeia produtiva, além de conhecer as exigências do mercado.

 

 

A GRV Software uma das patrocinadoras do evento estará presente com um estande além apresentar uma palestra de gestão dia 12 de agosto às 9:10h – Indicadores Ponto de partida para melhorar o resultado das ferramentarias com Valdecir de Oliveira Pereira (Diretor de Desenvolvimento da GRV).

 

 

O Evento proporcionará aos participantes debates com mesa redonda, moderadores em todas as palestras para ampliar os questinamentos do setor, sempre contribuindo com a cadeia.

 

 

Veja programação do evento


http://www.abmbrasil.com.br/seminarios/moldes/2010/

 

 

O Evento é destinado a Ferramenteiros, transformadores, projetistas, fornecedores da cadeia, comunidade acadêmica e profissionais do segmento metal mecânico em geral

 

 

Informações gerais


Tel.: (11) 5534-4333 – Fax: (11) 5534-4330
Ramal 123: Ludmila Freitas – ludmila@abmbrasil.com.br
Ramal 112: Erika Akashi – erika@abmbrasil.com.br
Ramal 118: Rosangela Ziliotte – rosangela@abmbrasil.com.br
Gerente de Eventos: Reinaldo B. Nascimento – reinaldo@abmbrasil.com.br

 

O que é a inutilização de número de NF-e?

Durante a emissão de NF-e é possível que ocorra, eventualmente, por problemas técnicos ou de sistemas do contribuinte, uma quebra da seqüência da numeração. Exemplo: a NF-e nº 100 e a nº 110 foram emitidas, mas a faixa 101 e 109, por motivo de ordem técnica, não foi utilizada antes da emissão da nº 110.

 

A inutilização de número de NF-e tem a finalidade de permitir que o emissor comunique à SEFAZ, até o décimo dia do mês subseqüente, os números de NF-e que não serão utilizados em razão de ter ocorrido uma quebra de seqüência da numeração da NF-e. A inutilização de número só é possível caso a numeração ainda não tenha sido utilizada em nenhuma NF-e (autorizada, cancelada ou denegada).

 

A inutilização do número tem caráter de denúncia espontânea do contribuinte de irregularidades de quebra de seqüência de numeração, podendo o fisco não reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulação apurados.

 

As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente.

 
As notas que foram canceladas precisam ser inutilizadas? (incluído em 31/12/08)


Não apenas não precisam como não podem. Cada número/série de NF-e poderá encontrar-se apenas em uma das seguintes situações: ter sido utilizado por uma NF-e, autorizada, cancelada, ou denegada, ou então ter sido inutilizado (ou ainda não ter sido utilizado pela empresa em nenhuma destas situações). Assim, após o número estar ocupado com uma NF-e, seja autorizada, cancelada ou denegada, não poderá mais ser inutilizado.

 

 

Mais informações e detalhes no link:http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/perguntasfrequentes.aspx

 

 

Fiat Powertrain inaugura fábrica no Paraná.

No último dia 30 de junho, a Fiat Powertrain Technologies (FPT) inaugurou oficialmente a fábrica de Campo Largo, no Paraná. A terceira unidade da FPT no Brasil (as outras duas ficam em Betim e Sete Lagoas, em Minas Gerais, além de uma fábrica de transmissões em Córdoba, na Argentina) está funcionando nas antigas instalações da Tritec Motors, adquirida em 2008. Desde então, o Grupo Fiat já investiu R$ 250 milhões na unidade.

 

A fábrica conta com quatro linhas de usinagem, para bloco, virabrequim, biela e cabeçote, com um total de 54 máquinas. Um dos seus principais diferenciais é a automação no abastecimento de usinados à linha de montagem via “gantries” (abastecimento aéreo), eliminando a necessidade de empilhadeiras para abastecimento de materiais no processo produtivo (o sistema fork lift free)

 

Com capacidade instalada para 330 mil motores/ano, a fábrica de Campo Largo aumenta em 20% a capacidade de produção da FPT no Mercosul, saltando para 2,5 milhões de motores/ano. Neste primeiro ano de operação, devem ser produzidas 120 mil peças. Hoje com 300 funcionários, tem capacidade para produzir 350 motores/dia. Até o final de 2010 deve chegar a 800/dia.

 

No Paraná, já estão sendo produzidos motores E.torQ de 1.6 e 1.8 litro que irão equipar o novo Fiat Punto. Um dos objetivos da FPT é o de exportar a maior parte da produção de Campo Largo já a partir de 2011. O principal executivo da FPT mundial, Alfredo Altavilla, presente à inauguração, informou que a linha E.TorQ é competitiva em termos internacionais, com grandes chances de entrar no mercado norte-americano. “Temos a possibilidade de fechar negócio com a Chrysler”, disse.

 

Constituída em março de 2005, a FPT – Powertrain Technologies reuniu todas as atividades de desenvolvimento e produção de sistemas de propulsão do Grupo Fiat: Fiat Group Automobiles (Fiat Powertrain), Iveco (Iveco Motors) e Centro Ricerche Fiat e Elasis. Hoje, está presente em dez países, possui 22 fábricas, 14 centros de pesquisas e conta com cerca de 20 mil funcionários – cerca de 3.500 no Mercosul.

 

 

Fonte: Usinagem Brasil

 

Volkswagen se diz insatisfeita com fornecedores.

Normalmente o clima nas festas de entrega de prêmios aos melhores fornecedores é de confraternização, comemoração etc. Por isso, as declarações de executivos da Volkswagen em coletiva de imprensa que antecedeu o Volkswagen Supply Award realizado na semana passada em São Paulo deve ter azedado o vinho de muitos fornecedores locais, em especial os que se enquadram no “um terço” onde se concentram os problemas apontados pelos executivos da montadora.

 

 

A imprensa nacional deu bastante destaque às declarações dos executivos da VW. Segundo os jornais Estado de S. Paulo, Valor Econômico e DCI, Thomas Schmall, presidente da filial brasileira, e Alexander Seitz, vice-presidente de compras, teriam dito que parte dos fornecedores brasileiros “insiste em pedir reajustes de preços sem a contrapartida de qualidade e prazo de entrega”. Segundo o Valor, os principais problemas apontados foram: falta de qualidade, falta de investimento no aumento de capacidade e até falhas na entrega de componentes.

 

 

De acordo com o jornal DCI, Schmall teria dito que “um carro tem cerca de 500 fornecedores, dos quais 66% são mundiais, e os restantes 34%, nacionais. Atualmente, temos problemas principalmente com os fabricantes locais”, afirmou o presidente da VW, que acrescentou que as fábricas já chegaram a parar em função de problemas com as peças. “Temos um retrabalho cada vez que uma peça vem com problemas, e este é mais um motivo para pensarmos em trocar de fornecedor.”

 

 

A maior preocupação da montadora, que pretende atingir em 2014 produção de 1 milhão de veículos no Brasil e para tanto irá investir R$ 6,2 bilhões no País, é que os fornecedores não acompanhem o ritmo. Para Garcia Sanz, membro do Conselho mundial da Volks e responsável pelas compras na América do Sul que também participou da entrevista, a situação tem levado as fábricas da VW no Brasil “a um elevado índice de retrabalho e de paradas constantes na linha de montagem por falta de peças”. Esse quadro, conforme o Estado de S. Paulo, estaria forçando a empresa a trazer novos fornecedores ao Brasil. “A instalação de unidades locais deve ocorrer num prazo de um ano a 18 meses”, disse Seitz, informando que a montadora negocia com fornecedores de plásticos, sistemas de iluminação e peças de motores.

 

 

Outro ponto abordado na coletiva foi o aumento na importação de aço, da Ásia e da Europa. Segundo Schmall, o alto preço do aço nas usinas brasileiras faz com que as compras em dólar sejam mais vantajosas. “Com o real forte, e o preço tão mais baixo em outros países, por uma questão de mercado, nós precisamos importar”, afirmou. Garcia Sanz acrescentou que o aço produzido pela Usiminas custa à VW mais de 20% do que o importado da Coréia do Sul.

 

 

GM começa ampliação de indústria em Gravataí.

A General Motors deu a largada nas obras de expansão de seu complexo industrial em Gravataí. O plano é ampliar a capacidade produtiva da planta em até 65%, a partir de um investimento estimado em R$ 1,4 bilhão. Nesta quarta-feira, durante a solenidade de lançamento das obras, o vice-presidente da GM no Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, contou que o empreendimento começou a sair do papel em 2008, a partir de um jantar com Aod Cunha, então secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul. Foi nesse encontro que a montadora recebeu um sinal positivo quanto à possibilidade de contar com incentivos fiscais para levar a expansão adiante.

 

Depois disso, viria a crise. “Sem dúvida nenhuma, a crise mundial atrapalhou, e muito, nossos projeto”, confessa Pinheiro Neto. Mesmo assim, a montadora anunciou, em setembro passado, um investimento de R$ 5 bilhões no Brasil até 2014. Em Gravataí, os R$ 1,4 bilhão serão destinado ao projeto Onix, que contempla a fabricação de dois novos veículos e o consequente aumento da capacidade produtiva – de 230 mil para 380 mil carros por ano a partir de 2012.

 

 

Com a saída de Aod da Fazenda, em janeiro de 2009, Pinheiro Neto e a alta diretoria da GM passaram a ter como interlocutor junto ao governo gaúcho Ricardo Englert, titular da pasta desde então. Foi com ele que a empresa costurou um adiamento no recolhimento de ICMS por dez anos. “O Englert foi um sádico, nos servindo Coca-Cola quente e sanduíche frio durante as reuniões”, disse, aos risos, Pinheiro Neto.

 

Do total que será investido no complexo de Gravataí até 2012, R$ 544 milhões sairão dos cofres do BNDES por meio de repasses do Banrisul e do BRDE. Com o investimento, a fábrica reforçará sua posição de uma das mais eficientes e produtivas da GM no mundo. “Trata-se de um dos maiores e melhores complexos automobilísticos do mundo. Poucas empresas têm fábricas de 380 mil veículos por ano”, assegura Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul.

 

Segundo ele, foram três os fatores fundamentais para a escolha de Gravataí para receber o investimento. O primeiro deles diz respeito à perspectiva econômica brasileira, cujo mercado automobilístico só é menor que o da China, Estados Unidos e Japão.

O segundo está relacionado à qualidade na mão-de-obra local e os altos índices de eficiência dos empregados de Gravataí. A terceira razão, e possivelmente a principal, diz respeito à ajuda dos entes públicos – leia-se governo estadual e prefeitura municipal. “Demos um exemplo de como o trabalho conjunto entre o público e o privado proporciona ótimos resultados ao simplificar os trâmites burocráticos”, finaliza Ardila. “Esse foi o melhor programa fiscal feito até hoje no Brasil. Hoje, emitimos meia dúzia de notas fiscais e fazemos 230 mil carros”, explica Pinheiro Neto.

 

 

 

Fonte: Jornal Amanhã

 

Novas regras da nota fiscal eletrônica podem prejudicar faturamento das pequenas e médias empresas.

Pouca gente tem comentado sobre as repercussões em cadeia que as novas determinações da Receita Federal para o SPED e a Nota Fiscal Eletrônica podem causar, principalmente para as pequenas e médias empresas que não fizeram investimentos necessários para corrigir seus cadastros de clientes e fornecedores. Isso porque as novas regras para emissão de nota fiscal exigem que tais dados estejam impecavelmente atualizados.

 

Caso contrário, não será mais possível a emissão da nota fiscal, já que ela será obrigatoriamente eletrônica e os dados preenchidos para a sua emissão serão checados logos após serem recepcionados pela Sefaz responsável.

 

 

Se por qualquer motivo, por exemplo, a empresa não tenha regularizado seu cadastro junto aos órgãos públicos e fizer um pedido a um fornecedor para a compra de matérias primas ou insumos, este fornecedor não conseguirá emitir sua nota fiscal e, consequentemente, ficará impossibilitado de entregar a mercadoria.

 

 

Com isso, nem a empresa consegue atender seus clientes, nem o fornecedor consegue receber. ”Os efeitos decorrentes desta situação vão causar muitos transtornos e uma empresa em situação irregular pode afetar a produção de uma série de outras”, explica o especialista Luis Claudio Palese, da CCA Consultores – consultoria especializada na análise e adequação de empresas à nova legislação.

 

 

Numa situação inversa, onde o fornecedor esteja com cadastro irregular, pode haver, ainda, a necessidade de uma empresa ter que trocar de fornecedor de uma hora para a outra. “Imagine que uma empresa tenha negociações especiais de preço e condições de pagamento com um fornecedor que está em situação irregular junto à Receita Federal. Como esse empresário vai manter sua política de preços junto a seus consumidores, se tiver que recorrer a um fornecedor desconhecido de uma hora para a outra e não conseguir os mesmos acordos? Com certeza deixará de ser competitivo no mercado em que atua e fatalmente sofrerá prejuízo se não repassar suas perdas na venda final”, diz o especialista.

 

 

A recomendação de Palese é que as empresas corram atrás do tempo perdido e implantem as soluções fiscais necessárias. “Mas não se deve focar apenas no campo de investimentos financeiros e tecnológicos. A mudança de postura do empresário também deve englobar seus colaboradores. É a oportunidade ideal para agregar o valor ético aos negócios desenvolvidos no Brasil”.

 

 

Fonte: www.primeiraedicao.com.br

GRV apresenta palestra na ACIJ – Joinville/SC.

O dia 17 de abril foi realizado na Sociedade Lírica em Joinville-SC a XIV edição do Fórum de Usinagem, Ferramentaria e Modelação, com debates, palestras e almoço de confraternização.
Neste Evento a GRV Software participou  com uma palestra: Profissionalismo e Gestão na Ferramentaria. A palestra tem por objetivo informar a seu público alvo, a importância de uma gestão profissional, utilizando ferramentas de gestão que possam auxiliar sua produção e administração.

 

Esse evento além de contribuir numa gestão eficiente, serve também de NETWORK, motivando o encontro de várias empresas do setor.
A Palestra serviu para alertar o empresariado para uma boa gestão e acompanhamento fino da fabricação, com uma ferramenta de gestão, que é essencial para um controle e de tudo que acontece na empresa, diz o palestrante Willian Davi.

 

 

Nova Sede da GRV recebe 1º curso com sucesso!

Nos dias 22 e 23 de abril de 2010, a GRV Software apresentou seu primeiro curso de custos do ano, “uma nova visão de custos para empresas de fabricação sob encomenda/projetos” com participação de empresa do estado de São Paulo (capital e interior) e Rio de Janeiro, realizado na nova Sede da empresa  em Vinhedo,  inaugurando a sala de treinamento da Nova Sede.

 

A grande missão foi responder a pergunta: Como tornar minha ferramentaria lucrativa? Que durante os dois dias os participantes puderam conferir como ter o seu negócio nas mãos com informações e poder de decisão.

 

Com um modelo prático de análise de custos, formação de preço de venda e plano de redução de custos, o curso conforme programado teve 2 dias abordando situações do dia a dia de uma ferramentaria, ou mesmo, para empresas que trabalham sob encomenda.

 

O curso foi ministrado pelo Diretor de Desenvolvimento Valdecir de Oliveira Pereira, que ficou satisfeito com o empenho dos participantes, que tiraram muitas dúvidas, além de discutir sobre o mercado e maneiras de uma boa gestão para essas empresas.

 

Para o Sr. Claudinei da empresa Gisamar, o curso conseguiu mostrar de forma simples e objetiva, todas as etapas para formação do preço de venda, lucratividade e rentabilidade.

 

Já para o Sr. Jefferson Zakarian, verificou que realmente a movimentação por menor que seja relacionada a números, pode representar grande perca ou lucro. diz

 

 

O curso

Este curso foi apresentado em Joinville (SC), Jundiaí (SP), Diadema (SP), Campinas (SP) e São Paulo (SP) no evento MOLDES 2010, promovido pela ABM (Associação Brasileira de Metalurgia Materiais e Minerais).

 

 

Empresas Participantes

Metan Ind. Com. Ltda, Diniz & Rodrigues, Santa Rita Eq. Ltda, Fautec E. A. Usinagem, Eurosteel, Gisamar Ind. e Comércio, Usimor Usinagem e Ferramentaria, ISJ Usinagem

 

 

 

Sigam:
http://twitter.com/grvsoftware


 

Acessem também WEB na página FLICKR:
http://www.flickr.com/photos/grvsoftware/sets/72157623811289297/

 

 

Associações e parceiros

GRV Software - ERP industrial
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.