ArcelorMittal foca Brasil e Canadá

A ArcelorMittal, a maior produtora mundial de aço, está focando seus investimentos no Brasil, Canadá e Libéria, enquanto a índia, onde tem havido pouca tração nos três projetos de grande escala voltados para o aço, não aparece como destino de investimentos elevados.

 

“Nossos investimentos estão focados, atualmente, na expansão de nossas minas existentes de minério de ferro e alguma expansão de capacidade em aço no Canadá, Brasil e Libéria”, disse ontem o presidente Lakshmi Mittal. “Consumimos e compramos muito minério de ferro, Lakshmi Mittal Presidente da ArcelorMittal então estou buscando áreas onde podemos expandir nossas operações de mineração a custos baixos e de forma que agregue valor ao nosso negócio. Então, temos investimentos importantes no Canadá e continuamos investindo no Brasil e na Libéria”, acrescentou.

 

Ele disse que a índia, embora permaneça prioridade elevada para a empresa como um importante país emergente, está abaixo na lista de países nos quais está investindo atualmente. “Capital é escasso e na índia, para quatro de nossos projetos existentes, os processos regulatórios ainda estão tramitando”, disse Mittal. “Sinto-me mal e um pouco preocupado”, disse ele sobre três dos projetos na índia. “Mas não há forma para que eu ignore a índia e não estou desistindo dos projetos”.

 

Ele argumenta que a “taxa anual de crescimento de 7% a 7,5% da índia é alta e motivo de inveja para o resto do mundo”.

 

O executivo afirmou ainda que a ArcelorMittal não está excessivamente preocupada sobre a desaceleração em escala global da demanda por aço. “Aço é um setor Cíclico. Mas, mesmo agora, o consumo aparente de aço global está se mantendo a uma taxa anual de crescimento de 4%”.

 

Fonte: Jornal do Commercio

Rússia chega ao mercado brasileiro de aço

A Rússia chegou ao mercado de aço do Brasil.


A Mir Steel UK, siderúrgica do País de Gales que pertence ao bilionário russo Igor Zyuzin, associou-se à Usipar, empresa que pertence ao grupo Cosipar, a maior produtora de ferro-gusa do país.

 

Desta joint venture vai nascer um complexo siderúrgico em Barcarena, no norte do Pará. O investimento inicial será de US$5 bilhões.

 

Esta associação será gerida por uma empresa holding, controladora do novo grupo empresarial. A holding terá o nome de Russian and Monteiro, a RAM. O nome Monteiro é da família que controla o grupo Cosipar. Na RAM, 25 %serão controlados pelos brasileiros, e os outros 75 % pelos russos.

 

Fonte: Voz da Rússia

China já é o maior fornecedor do Brasil

Boa parte das medidas adotadas pelo governo para proteger a indústria teve a China como alvo. Mas essas ações não impediram a explosão de vendas de produtos chineses ao país. Tampouco contribuíram para diminuir a dependência brasileira de manufaturados made in China. O país asiático tornou-se o principal fornecedor do Brasil nos três primeiros meses deste ano, com uma fatia de 15,5% de tudo o que se importa, ultrapassando os EUA (14,6%). A China também já é o maior vendedor de máquinas e equipamentos para a indústria nacional.

 

A agressividade chinesa pode ser constatada na comparação com 2000, quando era apenas o 11º fornecedor do Brasil, com participação de 2,19% no total importado. Só em 2011, as compras brasileiras deram um salto de US$ 7,19 bilhões. Os chineses também já são os maiores fabricantes de três dos 12 principais itens importados pelo país este ano, além de estarem entre os dez mais em outros dois grupos.

 

Desde o início do governo de Dilma Rousseff, as ações na área de defesa comercial para coibir a concorrência desleal multiplicaram-se, assim como outras iniciativas para conter as importações na fronteira. Um terço das petições em análise é contra produtos chineses. A mesma proporção vale para investigações em curso e os direitos já aplicados. Esses percentuais podem ser maiores, se consideradas ações contra Indonésia, Vietnã e Malásia, que têm sido usados como rota de produtos chineses para disfarçar a origem.

 

Para os exportadores, no entanto, essas medidas têm sido “uma gota no oceano”. Isso é confirmado por cálculos do governo, que mostram que se todos os processos de antidumping em análise ou em curso pudessem impedir a entrada dos produtos questionados, os efeitos seriam sobre apenas 3% do comércio. O país importa nove mil produtos todos os anos.

 

“São uma gota no oceano. Precisamos de reformas estruturais, como a tributária, a da previdência e a política, que poderão dar competitividade ao produto brasileiro, assim como uma situação cambial mais favorável. Também são indispensáveis investimentos em infraestrutura”, diz o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro.

 

O diretor do Departamento de Defesa Comercial do Ministério do Desenvolvimento, Felipe Hees, reconhece que o impacto de medidas de defesa comercial é pequeno. Até porque têm como foco a concorrência desleal e não todas as importações. Segundo ele, é natural que a China se destaque por ser o maior parceiro comercial do país.

 

“As decisões não têm qualquer viés contra os chineses. Até porque há muitas petições apresentadas pela iniciativa privada que são rejeitadas”, explica.

 

Máquinas chinesas permitem produção mais barata

 

Um limitador para as ações do governo de contenção das importações — e que reforça a necessidade de medidas mais amplas — está no fato de que há cada vez menos bugigangas na pauta. O Brasil nunca comprou tantas máquinas da China para ampliar a indústria nacional. Impedir a entrada destes itens limitaria a capacidade das empresas de produzir com equipamentos mais baratos.

 

“O fato é que, sem outras formas de reduzir custos, as empresas não têm como não recorrer a essas máquinas”, diz Castro.

 

Superavitário até 2005, o setor de máquinas no Brasil precisou importar US$ 20 bilhões a mais do que conseguiu vender ao exterior em 2011. A China já é o primeiro fornecedor do país em quantidade e o segundo em valores financeiros. Entre a falta de iniciativas do governo e o apetite da indústria por equipamentos mais baratos, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq) lançou o “Grito de Alerta”, assinado por sindicatos. Para o vice-presidente da Abimaq, José Velloso, iniciativas pontuais não resolvem o problema. A mudança do patamar do câmbio em 2008 teria sido o “cavalo de pau” para a indústria.

 

“Câmbio e reforma tributária são a solução. Não desaprendemos a ser competitivos. O que mudou foi o câmbio”, afirma.

 

Beneficiado com a aplicação de direitos antidumping e outras medidas do governo, o setor de material de construção está importando mais. Comprou US$ 7 bilhões lá fora em 2011, contra US$ 1 bilhão em 2003. A China já é quem mais vende estes materiais para o Brasil e responsável por um terço das importações.

 

“O câmbio e o custo Brasil têm a resposta”, diz Walter Cover, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção.

 

Para o economista-chefe do banco ABC, Luis Otavio Leal, o protecionismo pode ser um tiro no pé e oficializar a ineficiência.

 

Fonte: O Globo

SYCAD realiza uma série de Palestras em diversos estados do Brasil

Após o primeiro Workshop SYCAD Systems, para a Indústria de Fundição, realizado no México em Janeiro deste ano, apresentando as aplicações e soluções da empresa Alemã Voxeljet, que produz e desenvolve sistemas de impressão tridimensional, direcionados à Indústria de Fundição, a SYCAD Systems realizará o 2º Workshop Internacional sobre Aplicações de Prototipagem para Fundição, sob o Tema: Manufatura Rápida para Moldes e Modelos de Fundição e Micro Fusão. Serão 6 apresentações nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, entre os dias 29/05 ao dia 05/06.

 

Esta iniciativa reforça o foco em nossa principal vocação, fornecer ao mercado onde atua novidades tecnológicas que contribuem para o desenvolvimento da Indústria Nacional. A SYCAD Systems acredita que estas palestras contribuem com a elevação do conhecimento e permitem ao mercado produzir com maior eficiência.

 

Segundo a Diretoria da SYCAD Systems; levar ao mercado Latino Americano as soluções inovadoras Voxeljet, em especial para um mercado tão tradicional quanto o de Fundição e Micro Fusão, é um grande desafio, no qual envolvem paradigmas a serem quebrados e novas metodologias criadas. Estas inovações no trâmite de Fundição e Micro Fusão tornam o processo de obtenção de peças fundidas e micro fundidas, ainda mais rápido e preciso.

 

Sobre a SYCAD Systems:

 

A SYCAD Systems é uma empresa brasileira com mais de 20 anos de mercado e possui como objetivo fornecer soluções em alta tecnologia aos mercados onde atua. A expertise da SYCAD provém do seu forte trabalho nas áreas de Softwares CAD-CAM, Prototipagem Rápida, Máquinas e TI.

 

Sobre a Voxeljet:


A empresa Alemã Voxeljet, produz e desenvolve Impressoras 3D que produzem modelos tridimensionais físicos, baseados numa geometria (modelo matemático) desenvolvido em qualquer programa CAD, tornando o processo de fundição mais eficiente, pois reduz drasticamente o tempo de produção de peças fundidas, além disso, pode tornar possível a produção de peças complexas, de uma maneira nunca antes produzida ou pensada.

 

Fonte: Revista Fator Brasil

 

BM Dumont investe R$ 5 milhões em nova fábrica de equipamentos

Empresa regional se torna parceira da americana KMC.


A fabricante de equipamentos agrícolas BM Dumont, localizada em Dumont (SP), anuncia investimentos de R$ 5 milhões em uma nova fábrica na cidade.

 

Ao mesmo tempo, a empresa acaba de firmar protocolo de intenções com a norte-americana KMC para a produção de equipamentos no Brasil. Além do protocolo, a BM Dumont também formaliza parceria comercial com a empresa norte-americana para venda de seus equipamentos no mercado nacional e em alguns outros países.

 

Com 45 anos de atuação, a Kelley Manufacturing Company (KMC) oferece soluções que vão desde a preparação do solo para plantio de amendoim a até a limpeza do solo pós-colheita.

 

Com 22 mil metros quadrados, e 10 mil m2 de área construída, a planta industrial deverá entrar em funcionamento em dezembro próximo.

 

Vagas

 

O quadro de funcionários diretos também deve dobrar de atuais 25 para 50. Segundo a assessoria da BM, por conta da expansão outras vagas devem ser abertas na área comercial.

 

Fonte: Jornal A CIDADE

Indústria deverá se recuperar no segundo semestre, prevê Fiesp

A indústria paulista de transformação deverá apresentar recuperação “lenta e gradual” a partir de julho. A projeção foi feita ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Para a Fiesp, no entanto, a retomada não deve ser suficiente para reverter perdas acumuladas desde o segundo semestre de 2011 e a entidade mantém previsão de crescimento zero para o Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação brasileira em 2012.

 

Segundo o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, o melhor patamar do câmbio, a redução dos juros e a aprovação pelo Senado da Resolução 72, que unifica a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para produtos importados, a partir de janeiro de 2013, deverão levar a uma melhora na atividade industrial, mas não imediatamente.

 

Para o economista, o resultado deve ser sentido apenas no segundo semestre e de forma contida. “Este ciclo de recuperação não vai ser da força e intensidade dos anteriores, será uma recuperação mais lenta e gradual”, afirma, dizendo que não se pode esperar uma recuperação exuberante num cenário de crise internacional.

 

Assim, a entidade mantém sua previsão de que a indústria de transformação nacional deverá fechar o ano sem crescimento sobre 2011, ante avanço de 1,4% no PIB da indústria em geral e alta de 2,6% no PIB da economia como um todo.

 

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria de transformação paulista teve queda de 0,5% em março, ante fevereiro, com ajuste sazonal. No acumulado de janeiro a março de 2012, ante igual período do ano anterior, a queda foi de 6,1%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) dessazonalizado ficou em 81,4%, inferior aos 82,1% registrados em fevereiro e aos 83,5% de utilização em março de 2011.

 

Já o Sensor Fiesp para o mês de abril voltou a revelar expectativas negativas, ficando em 47,2 (resultados abaixo de 50 indicam perspectiva de desaceleração). O índice havia ficado positivo em março, em 51,9, após sete meses negativos. A queda é fator importante no entendimento da Fiesp de que a recuperação não deve ter início já neste segundo trimestre.

 

Confiança

 

O Índice de Confiança da Indústria da Fundação Getúlio Vargas (ICI-FGV) subiu 0,3% em abril ante março. O resultado foi influenciado por altas de 0,2% no Índice de Situação Atual (ISA) e no Índice de Expectativas (IE). Os resultados sinalizam que a indústria continua em ritmo lento e com perspectivas ainda mornas para o segundo trimestre. No horizonte de seis meses, o empresariado apresenta maior otimismo, diz a FGV.

 

Fonte: Jornal DCI

 

 

Abimaq prevê déficit comercial recorde em 2012

O déficit da balança comercial para o setor de bens de capital pode chegar a US$ 20 bilhões neste ano, batendo um novo recorde. O recorde vigente foi atingido no final de 2011, quando o setor registrou déficit de US$ 17,9 bilhões. Valor 13,6% superior ao resultado de 2010. A expectativa é do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, ao analisar o déficit de US$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano.

 

Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Abimaq mostram que o resultado do primeiro trimestre poderia ter sido pior já que, em março, houve um aumento pontual das exportações, que tiveram um crescimento de 29,4%, na comparação com o mesmo mês de 2011. Segundo Aubert Neto, houve um grande volume de exportações de grandes multinacionais que realizaram transações intercompany. “Essas multinacionais muitas vezes têm contrato de exportações para suas matrizes, o que explica esse crescimento no setor de máquinas”, disse o presidente da Abimaq.

 

Ano a ano, o déficit comercial do setor de bens de capital tem crescido devido à perda de competitividade da produção nacional, segundo Aubert Neto. “Tudo leva a crer que vamos bater um novo recorde, pois ainda temos câmbio, juros e tributos muito altos”, afirmou. Neste primeiro trimestre, de todo o volume de máquinas consumidas no País, apenas 28% foram produzidas no Brasil. A maior parte (58%) foi importada pelo setor, enquanto 14% foram importadas e revendidas no país.

 

O presidente da Abimaq avalia que o recente esforço do governo para reduzir a taxa de juros e colocar fim à guerra dos portos sinaliza uma boa intenção, mas não é suficiente para resolver o problema. Esse panorama atual do setor já tem reflexo nos empregos. Em março, na comparação com o mês anterior, houve queda de 1,3% no pessoal ocupado no setor. Segundo Aubert Neto, de outubro de 2011 até março deste ano, mais de 4.100 trabalhadores foram demitidos. “Era mão-de-obra qualificada com salário médio de mais de R$ 3 mil. Se não combatermos o tripé juros, câmbio e tributo, vamos continuar demitindo.”

 

Fonte: Agência Estado

"GRV promoveu workshop sobre inovação na produção sob projetos" em Joinville (SC) e Caxias do Sul (RS)

Workshop realizado em 19/04 na cidade de Santa Catarina, e em Caxias do Sul em 26/04.


A GRV Software, promove encontros para apresentar as práticas mais utilizadas na gestão da empresa que tenha sua produção baseada sob projeto/encomenda, mostrando os caminhos de como inovar no atual cenário de mercado . O workshop é oferecido gratuitamente pela empresa, as informações sobre novos eventos são disponibilizadas no campo “eventos” do site da GRV Software.

 

Tema abordado:


Como aumentar a competitividade olhando os indicadores de custos e o planejamento da produção utilizando software especialista.

 

A GRV Software, promove este encontro para apresentar as práticas mais utilizadas na gestão da empresa que tenha sua produção baseada sob projeto/encomenda, mostrando os caminhos de como inovar no atual cenário de mercado.

 

Perfil de Empresas: Ferramentarias, Caldeiraria, Usinagem, Máquinas Especiais, Prototipagem, Moldes, Dispositivos e Automação.

 

MVC revoluciona produção de componentes plásticos para a indústria automotiva com processo RTM-S

Clientes têm ganhos de produtividade, qualidade, eficiência e na preservação ambiental.


A MVC, líder brasileira no desenvolvimento de produtos e soluções em plásticos de engenharia e pertencente ao Grupo Artecola e à Marcopolo, está ampliando a produção de componentes plásticos pelo processo RTM-S para a indústria automobilística brasileira. A empresa recebeu a aprovação de clientes, como Volare, Randon e Iveco, para a fabricação de peças no processo de RTM-S, em substituição ao RTM Light, e vai dobrar os volumes de produção nesse novo processo.

 

A revolucionária tecnologia RTM-S – Resin Transfer Molding – Surface, desenvolvida 100% no Brasil, patenteada e lançada no final de 2010 pela empresa, é uma combinação de materiais e processos termofixos e termoplásticos. Proporciona grandes vantagens em relação à qualidade de superfície, produtividade, eficiência e também na preservação ambiental, como a redução de peso dos veículos e a maior velocidade para mudanças de design e atualização de produtos.

 

Este novo conceito resulta em uma solução que alia maior resistência mecânica e acabamento superficial de alta qualidade, com foco na sustentabilidade e na preservação do meio ambiente. Entre as vantagens ambientais estão a redução ou até eliminação de preparação de pintura e de gel coat, o que diminui a emissão de monômero de estireno. Como o RTM-S permite suprimir algumas etapas do processo produtivo, há menos consumo de energia elétrica e, devido à inserção de materiais termoplásticos, facilita a reciclagem.

 

Outra grande vantagem é que o RTM-S possibilita a fabricação de peças coloridas, quando se utilizam termoplásticos especiais desenvolvidos para esta finalidade, com acabamento final de alto desempenho e durabilidade, dispensando a pintura final, o que representa significativa redução de custos e ainda colabora para a preservação ambiental.

 

Os três clientes têm exemplos de peças com elevada exigência de acabamento superficial – com ou sem pintura – e resistência estrutural. Para a Volare, o produto é o capô interno do motor, cujo volume de produção anual supera 4 mil peças. Segundo Roberto Poloni, gerente de engenharia da Volare, a nova tecnologia proporcionou a elevação ainda maior do padrão de qualidade e de acabamento do capô, com ganhos de produtividade.

 

Para a Randon, a MVC produz a porta do baú frigorífico e, com o RTM-S o volume de produção pode dobrar de três para seis peças por dia. Isso só é possível porque o RTM-S reduz o tempo de preparação de pintura, o que aumenta a produtividade. O volume é de 1.500 peças por ano.

 

Já para a Iveco, a MVC produz em RTM-S o colarinho do caminhão Stralis NR, peça de grandes dimensões e de elevado padrão de acabamento e resistência mecânica. Por ano, são fornecidas 4 mil unidades.

 

Tecnologia inovadora fornecida para Europa, Turquia e Rússia

 

A tecnologia RTM-S também é exportada. No ano passado, a MVC firmou contrato inédito para transferência de tecnologia com a companhia inglesa Composite Integration UK Ltd.. O acordo prevê o direito de representação da tecnologia RTM-S, desenvolvida pela empresa brasileira, em todos os países da Europa, e também na Turquia e na Rússia, com duração de dez anos.

 

Esta é a primeira vez que uma empresa brasileira passa a fornecer internacionalmente a sua expertise no segmento de compósitos e representa o passo inicial para expandir os negócios da MVC no exterior, com a exportação de tecnologias inovadoras desenvolvidas no Brasil.

 

“Nosso objetivo é exportar conhecimento em processos para a produção de componentes em compósitos (plásticos de engenharia) para todo o mundo e firmar, até 2016, 12 contratos de transferência de tecnologia. Para cada tecnologia transferida a MVC receberá royalties por dez anos de todos os produtos vendidos com esse processo. Isso representará receitas importantes para continuarmos investindo em soluções diferenciadas e inovadoras”, explica o Gilmar Lima, diretor-geral da MVC.

 

Fonte: Secco Consultoria de Comunicação

Compra e venda de aços planos avançam 10% em março

Apesar de alta mensal, comparativo com mesmo período do ano passado aponta queda de quase 17% nas compras e de 1% nas vendas


De acordo com dados divulgados pelo SINDISIDER (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos), as compras de aços planos realizadas pelos distribuidores associados ao INDA (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço) avançaram, em março, 10,9% quando comparadas ao mês anterior, atingindo o volume de 389,8 mil toneladas. Frente ao mesmo período do ano passado, as compras do produto das usinas siderúrgicas recuaram 16,9% (468,9 mil toneladas).

 

Quanto às vendas de produtos siderúrgicos, a entidade registra o aumento de 10,4% no mês, passando de 343,6 mil toneladas comercializadas em fevereiro, para 379,3 mil toneladas em março de 2012. Porém, quando comparadas a março do ano passado, as vendas da rede associada também apresentaram recuo, de 0,9%.

 

Apesar do crescimento na compra e venda de aço pelos distribuidores ante o mês anterior, os estoques de março registraram leva alta de 1% em seus volumes, atingindo o montante de 1016,4 mil toneladas. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior (1192,2 mil toneladas), o armazenamento recuou 14,7%. Com isso, o giro dos estoques também caiu, para 2,7 meses.

 

Importações

 

A importação de aço plano comum, realizada pelo mercado brasileiro, encerrou março com recuo de 3,1% em relação ao mês anterior, atingindo um total de 149,4 mil toneladas contra 154,2 mil toneladas de fevereiro de 2012. Quando comparada a março do ano anterior (134,2 mil toneladas), as importações registraram volumes 11,3% maiores. No acumulado do ano, a compra de aço no mercado externo avançou 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

“O setor já sente os efeitos do aumento das importações, com queda de 1,9% nas vendas no acumulado, em comparação com o mesmo período do ano passado. O avanço no balanço mensal, ante fevereiro, era esperado, principalmente em decorrência do maior número de dias úteis, visto que o mês passado recebeu o Carnaval”, explica Carlos Loureiro, presidente do SINDISIDER. “Considerando esse cenário, nossas estimativas para abril são de queda, da ordem de 10%, tanto para compra quanto para venda”, completa.

 

SINDISIDER

 

Entidade legalmente constituída e sem fins lucrativos, o SINDISIDER tem o objetivo de defender os interesses das empresas distribuidoras e revendedoras de produtos siderúrgicos. Além de representar este segmento frente aos órgãos do governo, o sindicato atua, ao lado do INDA – Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço –, no desenvolvimento, fortalecimento e aumento da competitividade de pequenas, médias e grandes empresas distribuidoras e revendedoras de aço no Brasil. O SINDISIDER possui sede em São Paulo e regionais em Belo Horizonte e Porto Alegre.

 

Fonte: SD&PRESS Consultoria

 

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