Mercado Industrial: Catec nacionaliza estampos para máquina de solda a frio

A Catec, tradicional empresa do ramo de prestação de serviços de usinagem, localizada em Sorocaba, através de seu departamento de projetos, concluiu a nacionalização de estampos para máquina de solda a frio.

 

Esta ferramenta é muito utilizada para soldar a frio, fios de cobre e alumínio com diâmetros abaixo de 3 mm, e normalmente é usada nas indústrias que fabricam cabos e fios elétricos.

 

“Este é mais um desenvolvimento na nossa equipe de projetos, que tem como objetivo sempre inovar e buscar soluções para a industria nacional”, comenta Carlos Costa, diretor da empresa.

 

Sobre a Catec

A Catec completa em 2012, 27 anos no mercado de fabricação, recuperação e manutenção de peças, a Catec pode ser tratada como uma solucionadora dos problemas de usinagem leve/média, caldeiraria leve.

 

A Catec desenvolve diversas peças para a comercialização, tais como polias, flanges, engrenagens, buchas, mancais, orifícios, eixos, nacionalização de peças importadas, entre outros produtos, de acordo com desenho ou amostra.

 

A Catec tem como reais diferenciais competitivos o preço acessível, a qualidade garantida de seus produtos, e principalmente, a agilidade no prazo de entrega. Soma-se ainda a esses benefícios a vantagem de contar com uma equipe de profissionais altamente capacitada, motivada e constantemente treinada e com atendimento 24 horas, inclusive aos Sábados, Domingos e Feriados.

 

Projetistas e engenheiros da Catec estão aptos a estudar, criar e desenvolver peças de acordo com as especificações solicitadas pelo cliente, utilizando do Pro Engineer para elaboração dos desenhos Latest Clients.

Indústria vai investir 11% menos em máquinas e 28% mais em inovação

A desaceleração do mercado internacional, a alta competição com o importado e menor crescimento da economia brasileira contribuíram para frear ainda mais a intenção de investimento da indústria de transformação. Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que o setor deve investir este ano R$ 171,1 bilhões, o que significa redução de 3,4% em relação a 2011, quando os investimentos já caíram 2,5% em relação a 2012.

 

Realizada com 1.200 empresas que possuem operações em todo o país, o levantamento revela que aquisição de máquinas, equipamentos e aplicação de recursos em instalações perdem espaço no destino dos investimentos. Essas aplicações, segundo a pesquisa, devem chegar a R$ 105,3 bilhões em 2012, com retração de 11% em relação ao aplicado no ano passado.

 

Com a redução, a aplicação de recursos em capital fixo pelas indústrias deve recuar de 67% do investimento em 2011 para 61% este ano. Em contrapartida, a indústria pretende elevar os investimentos em inovação e pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 28% e 8,4%, respectivamente.

 

José Ricardo Roriz Coelho, diretor de competitividade da Fiesp, diz que isso significa que a indústria não pretende aumentar a capacidade de produção em 2012. A intenção de investir mais em inovação e P&D, afirma Coelho, demonstra que a indústria tem se esforçado para obter melhorias nos produtos e processos para concorrer com os produtos estrangeiros.

 

Das empresas pesquisadas, 58% apontaram a redução de custos como um dos objetivos do investimento. A elevação da eficiência produtiva é a segunda preocupação mais representativa, com 53% das empresas. A intenção de expandir a capacidade de produção foi relatada por 41% das indústrias. A fatia de empresas que não deve fazer investimentos este ano aumentou para 32,4% – eram 24,6% em 2011. O investimento estimado para este ano deve chegar a 7,4% do faturamento – abaixo dos 7,9% do ano passado.

 

A queda do investimento da indústria de transformação, diz Roriz, deve contribuir de forma negativa para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em 2012. “Da mesma forma que o ano passado, esse investimento total do país deve ser sustentado por setores como o de petróleo e gás, extração mineral, construção civil e infraestrutura, em razão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de obras da Copa e dos Jogos Olímpicos.” Segundo estimativa da Fiesp, o investimento fixo total do país deve cair de 19,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para 19,2% neste ano.

 

Para Roriz, a retração no investimento da indústria de transformação em capital fixo tem impacto a curto e longo prazo. Uma aplicação menor em máquinas, equipamentos e instalações, explica, deixa de contribuir para a expansão de demanda, em função do elevado encadeamento setorial proporcionado pelo setor de bens de capital. A longo prazo o efeito é na oferta futura. “Sem investimento hoje, a indústria não terá capacidade de produção e escala suficiente para uma expansão econômica, o que pode resultar em inflação”, diz.

 

Roriz lembra que os investimentos da indústria, seja em bens de capital ou em inovação e P&D, são ainda viabilizados, na maior parte, com recursos próprios. Em 2011, segundo a pesquisa, 68,8% do investimento do setor foi realizado com capital próprio. Em 2012, essa fatia deve cair para 64,3%.

 

Como a principal fonte de recursos para investimento é o capital próprio, as empresas tendem a elevar os investimentos conforme os lucros aumentam. “A menor rentabilidade do setor, porém, tem provocado menor nível de investimento, o que compromete a capacidade de oferta e a rentabilidade futuras.” Segundo Roriz, a indústria precisa de uma política industrial mais ampla, além de taxas de juros menores.

 

Para Paulo Skaf, presidente da Fiesp, o resultado da pesquisa é mais uma das evidências de um processo de desindustrialização. “Em 1985, a indústria de transformação representava 27% do PIB. Hoje, menos de 15%. Com a taxa de câmbio, os juros, os tributos, o custo de energia, a burocracia e os incentivos dados por alguns Estados aos importados, ficou mais barato produzir na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia e nos países vizinhos.”

 

Skaf diz que o resultado é a menor competitividade brasileira e o desvio de empregos de brasileiros para outros países. “Os impostos que poderiam ser recolhidos aqui também serão pagos em outros lugares.”


Fonte: Valor Econômico

 

Argentina trava exportações do Brasil, e principais setores afetados são fabricantes de pneus e autopeças

As indústrias do Grande ABC estão sendo, de novo, prejudicadas pela demora do governo da Argentina em aprovar licenças alfandegárias, para a entrada de produtos no mercado consumidor daquele país.

 

Levantamento da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) mostra que segmentos importantes para a economia dos sete municípios enfrentam problemas na fronteira. Entre os principais setores afetados estão fabricantes de pneus (com US$ 148,9 milhões em licenças pendentes) e autopeças (com US$ 23,2 milhões em produtos retidos). A demora chega a 500 dias, no caso, por exemplo, de ferramentas, segundo a entidade.

 

Entre as chamadas licenças não-automáticas e as declarações juradas antecipadas de importação, as barreiras ultrapassam os US$ 187 milhões em produtos retidos nos setores consultados pela Fiesp.

 

Diante desse quadro, o presidente da federação, Paulo Skaf, afirmou que vai continuar liderando negociações para encontrar solução que seja “boa para os dois lados”. “Os argentinos são nossos vizinhos e importantes parceiros comerciais, mas não podemos aceitar que a indústria brasileira seja prejudicada por medidas unilaterais”, acrescentou.

 

GRANDE ABC

Uma das companhias que sofrem com essa questão é a Pirelli. A empresa fabricante de pneus cuja sede brasileira fica no Grande ABC, está com produtos retidos aguardando pela liberação da anfândega argentina.

 

As montadoras de veículos, por meio da Anfavea (Associação das Fabricantes de Veículos Automotores), também reconhecem que o problema atrapalha as relações comerciais das empresas com o país vizinho.

 

Para as indústrias da região, de forma geral, os entraves são uma questão delicada.Isso porque o país vizinho é o principal mercado para os produtos exportados por boa parte dos sete municípios. A Argentina lidera o ranking de destinos de itens de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema e fica em terceiro em Mauá.

 

Só no primeiro bimestre, os sete municípios obtiveram US$ 443 milhões em encomendas para lá. Com isso, o saldo comercial ficou positivo em US$ 380 milhões (as importações somaram apenas US$ 63 milhões).

 

E apesar dos entraves, a balança devem seguir a favor do Grande ABC. No caso de Santo André, São Bernardo e Diadema, as encomendas à Argentina cresceram no primeiro bimestre frente ao mesmo período do ano passado, respectivamente, 34%, 12% e 81,5%.

 

Fonte: Diário do Grande ABC

 

Moldes – 10º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes

O eventos Moldes, da ABM, abrange temas sobre soluções para o aumento da competitividade e inovação nas ferramentarias

 

 

 

Público-alvo
Ferramenteiros, projetistas, fabricantes e compradores de moldes, matrizes, estampos, etc.
Temas
Gestão; Manufatura; Mercado; Projeto
Os trabalhos devem abranger
CAD / CAE / CAM / PLM
Controle de projeto
Custos
Engenharia de desenvolvimento de moldes
Estratégias de usinagem
Finanças
Gerenciamento de projeto
Globalização
Capacitação de mão-de-obra
Máquinas e equipamentos
Matéria-prima
Polímeros
Melhores práticas
Novas tecnologias
Orçamento
Planejamento
Processo de fabricação
Prototipagem rápida
Qualidade
Suprimentos
Tratamento de superfície
Tratamento térmico
Tributação
Vendas e marketing
Processos de transformação e conformação
Supervisão
Divisão Técnica de Tratamento Térmico e Engenharia de Superfície
Diretor: Luiz Roberto Hirschheimer – Techniques Surfaces do Brasil
Vice-diretor: João Carmo Vendramim – Isoflama
Informações Gerais
Tel.: (11) 5534-4333 -(11) 5534-4333 – Fax: (11) 5534-4330
Ramal 167: Cristina Okuma – cristina.okuma@abmbrasil.com.br
Ramal 123: Ludmila Freitas – ludmila@abmbrasil.com.br
Realização
Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração – ABM
Informações sobre o evento
Data: 08 a 10/08/2012
Local: Sede ABM – Rua Antonio Comparato, 218 – Campo Belo – São Paulo – SP
Site: www.abmbrasil.com.br
Dúvidas e mais informações: (11) 5534-4333

 

Sul Corte: Nova serra circular HSS CHROME DIAMOND

A Sul Corte reforça sua tradição de qualidade e de buscar constantemente a inovação de seus produtos. Agora acaba de lançar a nova serra circular CHROME DIAMOND que vem integrar as demais ferramentas já consolidadas da linha Diamond. 

Características:

As serras Chrome Diamond possuem um inovador tratamento de PVD que oferece uma excelente resistência ao desgaste e ao choque térmico além de uma dureza superior que oferece um desempenho muito maior da ferramenta. Os excelentes resultados obtidos nos testes provam que a performance desta ferramenta oferece muito mais ganhos de produtividade. Esta nova lâmina da Sul Corte é mais que uma ferramenta, é uma vantagem competitiva para sua empresa.

Aplicação
– Aços Duros,
– Aços Inoxidáveis,
– Ferro Gusa e
– Altas Velocidades de Corte

Revestimento PVD:
Dureza Superficial: 3.200 HV
Temperatura de oxidação: 1.100°C
Coeficiente de atrito: 0,35

Para mais informações acessar: www.sulcorte.com.br

Sobre a Sul Corte

A Sul Corte foi fundada em 1994 e é detentora de uma grande tradição no mercado metalmecânico, atualmente,  além da matriz em Caxias do Sul-RS possui filiais em Valinhos-SP e Joinville-SC. A empresa é especializada na fabricação de serras circulares em aço rápido e serras circulares com pastilhas soldadas de metal duro e cermet, além disso também é especializada na comercialização de serras fitas e de uma linha completa de máquinas de serrar. Além de fornecer um serviço especializado de pós-venda e assistência técnica para todos os nossos produtos, possuímos um moderno centro de afiação e recuperação de lâminas o que torna nossos clientes mais competitivos no mercado.

 

Fonte: Sul Corte.

 

Sustentabilidade: Indústria do aço assina compromisso para não usar mais carvão de desmatamento ilegal

A indústria nacional do aço se comprometeu, nesta terça-feira (3), em eliminar, ao longo dos próximos quatro anos, o consumo de carvão vegetal de origem ilegal. O carvão é um dos principais insumos da fabricação do aço. Pelo Protocolo de Sustentabilidade, assinado nesta terça (3), em Brasília, a partir de 2016, todo carvão vegetal necessário à produção de aço terá que ser proveniente de florestas plantadas pela própria indústria siderúrgica. E, quando houver necessidade de complementação do insumo, os empresários vão exigir documentos oficiais que comprovem a origem legal do carvão comprado de terceiros.

Com essas medidas, a indústria espera contornar impactos da atividade que é associada, historicamente, a práticas de desmatamento, trabalho em condições degradantes e poluição. “Do que produzimos hoje, 80% é a partir de carvão vegetal proveniente de florestas próprias plantadas, 10% de florestas plantadas de terceiros e 10% de resíduos [de madereiras]. Agora, estamos buscando autossuficiência das nossas florestas. Isso é sinal de que estamos resolvendo parte importante da cadeia”, explicou André Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o governo ainda terá que enfrentar outra parte da cadeia: a indústria de ferro-gusa, que prioriza as exportações e é suspeita de ter metade da produção sustentada pelo carvão de origem ilegal. O ferro-gusa é a liga de minério de ferro e carvão (carbono) que serve de base para a produção do aço.

“Aqui [na assinatura do protocolo], a indústria [do aço] garantiu que vai produzir 100% do carvão vegetal, quer independência das guseiras [indústria de ferro-gusa]. Mas, agora, temos que avançar no segmento das guseiras e estamos chamando esses empresários, mas será mais difícil esse diálogo”, avaliou a ministra. O Brasil é o maior produtor de ferro-gusa do mundo.

 

Fonte: Agência Brasil

 

Mercado Industrial: Catec nacionaliza estampos para máquina de solda a frio

 

A Catec, tradicional empresa do ramo de prestação de serviços de usinagem, localizada em Sorocaba, através de seu departamento de projetos, concluiu a nacionalização de estampos para máquina de solda a frio.

Esta ferramenta é muito utilizada para soldar a frio, fios de cobre e alumínio com diâmetros abaixo de 3 mm, e normalmente é usada nas indústrias que fabricam cabos e fios elétricos.

“ Este é mais um desenvolvimento na nossa equipe de projetos, que tem como objetivo sempre inovar e buscar soluções para a industria nacional”, comenta Carlos Costa, diretor da empresa.

 

Sobre a Catec

A Catec completa em 2012, 27 anos no mercado de fabricação, recuperação e manutenção de peças, a Catec pode ser tratada como uma solucionadora dos problemas de usinagem leve/média, caldeiraria leve.

A Catec desenvolve diversas peças para a comercialização, tais como polias, flanges, engrenagens, buchas, mancais, orifícios, eixos, nacionalização de peças importadas, entre outros produtos, de acordo com desenho ou amostra.

A Catec tem como reais diferenciais competitivos o preço acessível, a qualidade garantida de seus produtos, e principalmente, a agilidade no prazo de entrega. Soma-se ainda a esses benefícios a vantagem de contar com uma equipe de profissionais altamente capacitada, motivada e constantemente treinada e com atendimento 24 horas, inclusive aos Sábados, Domingos e Feriados.

Projetistas e engenheiros da Catec estão aptos a estudar, criar e desenvolver peças de acordo com as especificações solicitadas pelo cliente, utilizando do Pro Engineer para elaboração dos desenhos Latest Clients.

Indústria vai investir 11% menos em máquinas e 28% mais em inovação

A desaceleração do mercado internacional, a alta competição com o importado e menor crescimento da economia brasileira contribuíram para frear ainda mais a intenção de investimento da indústria de transformação. Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que o setor deve investir este ano R$ 171,1 bilhões, o que significa redução de 3,4% em relação a 2011, quando os investimentos já caíram 2,5% em relação a 2012.

 

Realizada com 1.200 empresas que possuem operações em todo o país, o levantamento revela que aquisição de máquinas, equipamentos e aplicação de recursos em instalações perdem espaço no destino dos investimentos. Essas aplicações, segundo a pesquisa, devem chegar a R$ 105,3 bilhões em 2012, com retração de 11% em relação ao aplicado no ano passado.

 

Com a redução, a aplicação de recursos em capital fixo pelas indústrias deve recuar de 67% do investimento em 2011 para 61% este ano. Em contrapartida, a indústria pretende elevar os investimentos em inovação e pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 28% e 8,4%, respectivamente.

 

José Ricardo Roriz Coelho, diretor de competitividade da Fiesp, diz que isso significa que a indústria não pretende aumentar a capacidade de produção em 2012. A intenção de investir mais em inovação e P&D, afirma Coelho, demonstra que a indústria tem se esforçado para obter melhorias nos produtos e processos para concorrer com os produtos estrangeiros.

 

Das empresas pesquisadas, 58% apontaram a redução de custos como um dos objetivos do investimento. A elevação da eficiência produtiva é a segunda preocupação mais representativa, com 53% das empresas. A intenção de expandir a capacidade de produção foi relatada por 41% das indústrias. A fatia de empresas que não deve fazer investimentos este ano aumentou para 32,4% – eram 24,6% em 2011. O investimento estimado para este ano deve chegar a 7,4% do faturamento – abaixo dos 7,9% do ano passado.

 

A queda do investimento da indústria de transformação, diz Roriz, deve contribuir de forma negativa para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em 2012. “Da mesma forma que o ano passado, esse investimento total do país deve ser sustentado por setores como o de petróleo e gás, extração mineral, construção civil e infraestrutura, em razão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de obras da Copa e dos Jogos Olímpicos.” Segundo estimativa da Fiesp, o investimento fixo total do país deve cair de 19,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para 19,2% neste ano.

 

Para Roriz, a retração no investimento da indústria de transformação em capital fixo tem impacto a curto e longo prazo. Uma aplicação menor em máquinas, equipamentos e instalações, explica, deixa de contribuir para a expansão de demanda, em função do elevado encadeamento setorial proporcionado pelo setor de bens de capital. A longo prazo o efeito é na oferta futura. “Sem investimento hoje, a indústria não terá capacidade de produção e escala suficiente para uma expansão econômica, o que pode resultar em inflação”, diz.

 

Roriz lembra que os investimentos da indústria, seja em bens de capital ou em inovação e P&D, são ainda viabilizados, na maior parte, com recursos próprios. Em 2011, segundo a pesquisa, 68,8% do investimento do setor foi realizado com capital próprio. Em 2012, essa fatia deve cair para 64,3%.

 

Como a principal fonte de recursos para investimento é o capital próprio, as empresas tendem a elevar os investimentos conforme os lucros aumentam. “A menor rentabilidade do setor, porém, tem provocado menor nível de investimento, o que compromete a capacidade de oferta e a rentabilidade futuras.” Segundo Roriz, a indústria precisa de uma política industrial mais ampla, além de taxas de juros menores.

 

Para Paulo Skaf, presidente da Fiesp, o resultado da pesquisa é mais uma das evidências de um processo de desindustrialização. “Em 1985, a indústria de transformação representava 27% do PIB. Hoje, menos de 15%. Com a taxa de câmbio, os juros, os tributos, o custo de energia, a burocracia e os incentivos dados por alguns Estados aos importados, ficou mais barato produzir na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia e nos países vizinhos.”

 

Skaf diz que o resultado é a menor competitividade brasileira e o desvio de empregos de brasileiros para outros países. “Os impostos que poderiam ser recolhidos aqui também serão pagos em outros lugares.”

 

 

Fonte: Valor Econômico

 

Argentina trava exportações do Brasil, e principais setores afetados são fabricantes de pneus e autopeças

As indústrias do Grande ABC estão sendo, de novo, prejudicadas pela demora do governo da Argentina em aprovar licenças alfandegárias, para a entrada de produtos no mercado consumidor daquele país.

 

Levantamento da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) mostra que segmentos importantes para a economia dos sete municípios enfrentam problemas na fronteira. Entre os principais setores afetados estão fabricantes de pneus (com US$ 148,9 milhões em licenças pendentes) e autopeças (com US$ 23,2 milhões em produtos retidos). A demora chega a 500 dias, no caso, por exemplo, de ferramentas, segundo a entidade.

 

Entre as chamadas licenças não-automáticas e as declarações juradas antecipadas de importação, as barreiras ultrapassam os US$ 187 milhões em produtos retidos nos setores consultados pela Fiesp.

 

Diante desse quadro, o presidente da federação, Paulo Skaf, afirmou que vai continuar liderando negociações para encontrar solução que seja “boa para os dois lados”. “Os argentinos são nossos vizinhos e importantes parceiros comerciais, mas não podemos aceitar que a indústria brasileira seja prejudicada por medidas unilaterais”, acrescentou.

 

GRANDE ABC

Uma das companhias que sofrem com essa questão é a Pirelli. A empresa fabricante de pneus cuja sede brasileira fica no Grande ABC, está com produtos retidos aguardando pela liberação da anfândega argentina.

 

As montadoras de veículos, por meio da Anfavea (Associação das Fabricantes de Veículos Automotores), também reconhecem que o problema atrapalha as relações comerciais das empresas com o país vizinho.

 

Para as indústrias da região, de forma geral, os entraves são uma questão delicada.Isso porque o país vizinho é o principal mercado para os produtos exportados por boa parte dos sete municípios. A Argentina lidera o ranking de destinos de itens de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema e fica em terceiro em Mauá.

 

Só no primeiro bimestre, os sete municípios obtiveram US$ 443 milhões em encomendas para lá. Com isso, o saldo comercial ficou positivo em US$ 380 milhões (as importações somaram apenas US$ 63 milhões).

 

E apesar dos entraves, a balança devem seguir a favor do Grande ABC. No caso de Santo André, São Bernardo e Diadema, as encomendas à Argentina cresceram no primeiro bimestre frente ao mesmo período do ano passado, respectivamente, 34%, 12% e 81,5%.

 

 

Fonte: Diário do Grande ABC

NFe : O destinatário se torna mais participativo com a NT2012/002

iniciais em homologação à partir de julho, a participação do destinatário da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) fica ainda maior.

 

Através do evento da NF-e denominado “Manifestação do destinatário”, será possível confirmar ou não a operação acobertada pela NF-e emitida contra seu CNPJ.
A comunicação se dará por meio de mensagens XML assinadas com o certificado digital que tenha o CNPJ base do Destinatário da NF-e.

 

As possibilidades de informação são:

Confirmação da operação – Confirma a ocorrência da operação e o recebimento da mercadoria (para as operações com circulação de mercadoria). Com o registro desse evento é liberada a possibilidade da empresa efetuar o download da NF-e (Serviço de Download de NF-e Confirmada), lembrando que após a Confirmação da Operação pelo destinatário, a empresa automaticamente fica impedida de cancelar a NF-e;

Desconhecimento da operação –  Através de uma consulta de notas emitidas contra o seu CNPJ, uma empresa ficará sabendo das operações destinadas a ela (Serviço de Consulta da Relação de Documentos Destinados), com isso ela poderá utilizar o evento para informar o Desconhecimento da Operação de uma determindada operação que conste na relação gerada através da consulta.

Operação não Realizada – Deverá ser utilizada essa opção quando houver, por exemplo, a Recusa do Recebimento da Mercadoria, não cabendo, neste caso, a emissão de uma Nota Fiscal de Devolução. Este evento permitirá também a informação complementar da justificativa desta informação.

Ciência da Operação – Neste evento, o destinatário declara ter ciência sobre uma operação, porém não possui elementos suficientes para apresentar a sua manifestação conclusiva. Esse registro libera também a possibilidade da empresa efetuar o download da NF-e (Serviço de Download das NF-e Confirmadas). Após um período determinado, todas as operações com Ciência da Operação deverão ter, em caráter obrigatório, a manifestação final declarada com um dos eventos Confirmação da Operação, Desconhecimento ouOperação não Realizada. Este prazo é parametrizável e atualmente está definido em 180 dias.

O destinatário poderá enviar uma única mensagem, utilizando um dos eventos acima. Entretanto, a última mensagem enviada será a válida, com isso o destinatário poderá desconhecer uma operação que havia confirmado inicialmente ou confirmar uma operação que havia desconhecido inicialmente. Já o evento de Ciência da Operação, por não se tratar da manifestação final do destinatário, não pode ser registrado após a manifestação final do destinatário.

 

Serviço de Download de NF-e Confirmada, citado anteriormente, terá regras definidas pela Receita Federal do Brasil (RFB), que futuramente vai estipular uma quantidade máxima de downloads realizados em relação a quantidade de NF-e destinadas a um determinado CNPJ no período analisado, visto que o destinatário deve possuir o arquivo XML da NF-e que foi enviado ou disponibilizado pelo emitente.

 

A partir de 01/08/2012 os eventos correspondentes à Manifestação

 

 

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